Post-it.

where the crazy matters

30/11/2008

De C.U. a C.C.

Mais de 500000 Cartões do Cidadão (C.C.) pedidos, finalmente uma boa solução para simplificar, um cartão único que faz de B.I., cartão de contribuinte e essa treta toda, parabéns pela iniciativa mas… e condições para os usar, não?
O cartão não funciona em qualquer lado, Portugal não está preparado para receber o CC, pronto, ainda estamos no inicio não vamos já criticar mas… será que não deveriam ser criadas primeiro as condições necessárias para o seu bom uso? É que são documentos necessários, sem os quais nada (em termos de serviços públicos) se faz. São necessárias medidas para que este cartão cumpra o seu principal objectivo, por outro lado, só vai complicar ainda mais as coisas, provocar atrasos, enfurecer (ainda mais) os ânimos dos portugueses.
É só uma dica, gente do poder (não mencionei Sócrates tal como havia prometido), é uma coisa a pensar – um dia destes… quando acabarem de distribuir os Magalhães (que (hey!) agora têm novas aplicações, vi há bocado no telejornal).
Continuando com o C.C., não podia deixar de mencionar as voltas que deu esse nome. Há muito que se ouvia falar deste cartão, primeiramente com o nome de Cartão Único, abreviando, o C.U., escusado será dizer que este nome foi sendo alvo de chacota, através de comentários irónicos como ‘dê-me lá o seu C.U. se faz favor’ ou ‘o seu C.U. caducou’ ou ainda ‘a banda magnética do seu C.U. não é reconhecida pelo sistema’, é incrível a imaginação das pessoas do século (que século?) em que vivemos. Pois bem, para evitar semelhantes brincadeiras, o nome foi mudado, agora não temos mais a preocupação de ter alguém a pedir o nosso C.U.
Deixámos a possibilidade de ter um C.U. para ter uma Cara de Cu (C.C.).


‘Dentro das cidades podem ser criadas indústrias não poluentes, como a joalharia ou alta-costura, indústria de guarda-chuvas, bem, mas isso está incluindo na alta-costura.’, isto dito pela Senhora Professora de Geografia há dias atrás e desde então não consigo deixar de pensar nesses chapéus-de-chuva haute coture, feitos com pele leopardo ou cobra, com ouro e diamantes. A Senhora até pode ter tido o seu ‘quê’ de razão no que disse, mas teve a sua piada.

Até à próxima inutilidade,

Parvinha
(estás-me a olhar para o cu ou tenho cara de cu?)

23/11/2008

É Desafio, É Fresquinho

O Espreita anda para aí a lançar desafios... Cá vai...
As regras são:
- Escrever 8 coisas que sonhamos fazer;
- Desafiar 8 pessoas para responder ao desafio;
- Fazer um comentário no blog de quem nos convidou;
- Avisar os nossos desafiados para que saibam do desafio;
- Concretizar os sonhos;

Embora lá...

Primeira fase:
1. Voar;
2. Ser euromilionária;
3. Descobrir a fórmula da felicidade e borrifá-la em toda a gente;
4. Acabar com a religião;
5. Ser imortal;
6. Entrar em contacto com seres de outros planetas;
7. Ser psicótica;
8. Destruir o número oito.

Segunda fase:
Achas mesmo que vem aqui tanta gente?!
- Peace
- Silly
- Fucking Bitch
- Otário
- Alien
____________
- Tio Patinhas
- Estaline
- Pocahontas
Sintam-se desafiados.

Terceira fase:
É depois.

Quarta fase:
É a seguir.

Quinta fase:
1. Vou subir ao cimo dum arranha-céus qualquer e mandar-me lá de cima (bungee jumping);
2. Vou subornar as máquinas que escolhem as bolinhas, vou oferecer-lhes electricidade da boa:
3. Vou ser alquimista! Uh uh! (ou então vou fugir para outro planeta, tipo Júpiter.)
4. O meu desejo mais profundo, vou começar pela aldeia do meu stor de Filosofia.
5. Lá está: alquimista - é só falar com o meu amigo Nicholas Flamel.
6. Outro desejo profundo, eles andam aí, eu sei que sim.
7. Ah! Alcançar a eterna psicose! Como vai ser bom.
8. Que número feio! Sempre odiei.

Está feito.
Até à próxima inutilidade,
Parvinha
(toma)

17/11/2008

Hospital E Educação

Mais um post sobre hospital...
Sem nada mais para fazer, dedico-me a observar os utentes do S. Sebastião... Um, dois, três, quatro, cinco pessoas coxas (entre elas o meu pai). Estou preocupada. Será que estamos perante uma epidemia? Como se transmite, então? Já sabemos que a peste negra se alastrava (principalmente) em corpos mal nutrido, sabemos até que os vampiros mordem as outras pessoas no pescoço... e um coxo que faz?
Sei que podem estar a pensar... 'Sim, mas é um hospital, é normal ver-se pessoas com deficiências motoras (e outras)', mas pá, foi na ala de oftalmogia e num curto período de espera por ser antendida de apenas duas horas.
Estou com receio, admito.

''Estive o dia inteiro a trabalhar não quero falar. Vá lá... Por favor, não quero falar.'' - Isto dito pela Senhora Dona Ministra da Educação com um tom lamechas, de súplica, típico de criança rabugenta e teimosa a quem se quer convencer de que está a agir duma forma errada.
Quanto aos ovos que lhe foram atirados, acho mal. Com tanta fome que há por aí, foram deperdiçar na Senhora... é indecente.

Até à próxima inutilidade,

Parvinha
(nem sei)

08/11/2008

Acto De Loucura - Desafio

O Espreita Aviões desafiou-me a:
- Colocar uma foto individual;
- Escolher uma banda/artista;
- Responder às questões somente com títulos de canções da bada/artista escolhido;
- Escolher quatro pessoas que respondam ao desafio.
Let's get it started!

Banda: The Darkness

1. És homem ou mulher?

Blind Man (é pá, não sou bem um homem, mas não há mais nenhuma que responda minimamente à questão)

2. Descreve-te:

Is It Just Me? (sou peça única, estranha.)
Hazel Eyes (às vezes...)

3. O que as pessoas acham de ti?

One Way Ticket (quem entra já não sai, preversidades à parte)

Love On The Rocks With No Ice (sou quentinha)

4. Como descreves o teu antigo (antes do actual) relacionamento?

Givin' Up (porque mais vale desistir...)

(dá para repetir?) One Way Ticket (To Hell)

5. Descreve o estado actual da tua relação com a tua namorada ou pretendente:

Holding My Own

6. Onde querias estar agora?

English Country Garden (Inglaterra... Amor da minha vida.)

Stuck In Rut (às vezes... outra vez.)

7. O que pensas a respeito do amor?

Love Is Only A Feeling (hell yeah...)

8. Como é a tua vida?

Seemed Like A Good Idea At The Time (e não há mais nada a dizer)

9. O que pedirias se pudesses ter só um desejo?

Friday Night (porque a seguir é fim-de-semana)

10. Uma frase sábia:

Get Your Hands Off My Woman (mais uma vez, está aqui qualquer coisa trocada)

E pronto eles só têm dois albunzinhos, não há assim muita margem de manobra...

Para completar o desafio resta-me desafiar a Peace e o Otário, também não tenho mais leitores, quer dizer, até tenho, mas não têm blog, Silly e Fucking Bitch, se quiserem respondam num comentário.

Considerem-se desafiados.

Até à próxima inutilidade,

Parvinha

(desafiada e desafiante)

07/11/2008

Formato A-crise

Sim, porque agora não se ouve falar de mais nada: crise do petróleo, crise da banca nacional, crise na banca internacional, crise na habitação (...) onde é que isto vai parar?
Resposta do Governo: 'Não há problema, não há crise, está tudo porreiro pá!'
Por que é que o pessoal tem blogs? Porque não há dinheiro para o papel (vá, também é para poupar o ambiente...)!
Qualquer dia vemo-nos obrigados a limpar o cu aos dedos.

Outra coisa que me irrita é o Natal. Uma altura horrível, em que as pessoas fingem todas que gostam muito umas das outras só para receberem prendinhas... Podem não se falar no resto do ano mas no Natal... Ai no Natal é a altura do eu-gosto-muito-de-ti fingimento.
Ainda por cima é suposto comemorar o nascimento do menino da estrela cadente e dos reis da tmn ... Pior, é mesmo é esta coisa toda que as pessoas têm de começar a falar no Natal quando ainda falta mais de um mês (sim, eu sei que também o estou a fazer mas é mesmo só porque tenho os ouvidos cheios). Bah!
A única coisa boa no Natal são mesmo as férias... não consigo encontrar outro lado positivo... Só coisas parvas e hipócritas. Começam logo por contar mentiras às criancinhas como, 'se deres beijinhos à avó, ela transformar-se-á num guaxinim' ou 'se te portares bem, o Pai Natal vai dar-te prendas', o tanas! Meus amiguinhos infantis, se querem prendas, peçam-nas ao Pai Sócrates, ele é o único que vo-las pode proporcionar.
Pai Natal... Ele há maior exemplo de pedofilia? Por esta altura os centros comerciais apostam nos pseudo-Pais-Natais que tiram fotografias com putos ao colo... é pá... Poupem-me! Tanta coisa com a Casa Pia (cujo logótipo é algo comprometedor/suspeito) e ali é mesmo à descarada!

Okay, tudo bem que o perfume seja bom mas é um bocado alcalino, uma vez que dura, dura... E entra pelas narinas onde se aloja até que desce até às papilas gustativas, onde se torna bastante desagradável.

Juro solenemente que não volto a mencionar ó miserável Sócrates no respeitável Parvidades Parvas (sou eu é que acho que está aqui qualquer coisa não muito correcta? Impressões absurdas.) mas só porque não quero um lápis azul virtual a riscar no meu blog. E pronto - tenho dito.

Até à próxima inutilidade,

Parvinha
(absolutamente coiso)

02/11/2008

Memórias De Um Dia Feliz

Sozinha num corredor de hospital com um pé torcido à espera que me chamem para ser atacada por carradas de radiações. Podia piorar? Hell yeah ...
Duas senhoras de idade aproximam-se trocando palavras entre si que eu preferi não ouvir, quando, subita e inesperadamente, uma das vozes se dirige à minha pessoa: ''Por acaso não sabe onde fica a casa-de-banho?'' Eu fiz um gesto com o dedo indicando que era na porta pela qual haviam passado (se é verdade que o Senhor [nem tem nome, a partir de agora é Asdrúbal] Asdrúbal está em todo o lado, sou capaz de lhe ter posto o dedo num sítio qualquer...).
Infelizmente, apenas uma delas entrou. Infelizmente porquê? Pois bem, após alguns segundos, a mesma voz de há pouco dirige-se novamente a mim: ''Não gosto nada da cor deste chão.'' E eu bem... enfim... (pânico!) não sabia que raio havia de dizer, ignorar, não responder, pareceu-me demasiado rude e então saiu-me um ''pois... para mim, é indiferente'' e, na minha ingenuidade, pensei que a conversa ficasse por ali... Errado!
''Se fosse assim mais desta cor era mais bonito, agora essa que ele tem [preto ou cinzento escuro] é muito triste...'' (disse a voz, apontando para a parede que tinha uns azulejos cremes) - não consegui resistir a largar um ''o hospital não é um local propriamente alegre...'' na esperança de rematar a conversa... Errado outra vez!
''Se eu fosse dona disto, mudava o chão todo.'' (hiperventilação!) e, no meu desespero, solto um mero ''pois...'' e a desejar com muita força (sim, quase que fiz cocó) que a outra senhora saísse rapidamente do WC (que, para quem não sabe, significa Water Closet) e isso miraculosamente aconteceu! Ainda tive que ouvir um ''puxou o autoclismo?'' e fiquei a imaginar como é mau chegar a uma casa-de-banho anteriormente utilizada sem o autoclismo ter sido utilizado...
Pessoalmente, quando estou no hospital (são raras, muito raras as vezes, felizmente) faz-me mais confusão ver pessoas acamadas, sem se conseguirem mexer ou com agulhas de soro espetadas no braço, de cadeiras de rodas ou totalmente dependentes de máquinas para conseguirem sobreviver. A cor do chão julgo ser a coisa menos importante, mas isto sou só eu... E finalmente sairam daquele corredor, deixando-me novamente sozinha com o meu inchaço - naquela altura, eu era a definição humana de tripé!
Só quando nos dói qualquer coisa é que percebemos a quantidade de vezes que as pessoas tocam nessa coisa diariamente. Nunca me tinha apercebido que o meu pé era um sítio muito apreciado para dar pontapés, até o ter torcido...
Agora ficava aqui bem aquela música da Madonna, 'Like A Virgin', que é como quem diz, 'ai, ai, ai, está-me a doer tanto, vai lá mais devagar'.

Odeio a palavra 'muito' isto porquê? Porque nós a proferimos como 'muinto', mas se escrevermos 'muinto' fica feio e é errado... Mas se proferirmos 'muito' como escrevemos, parece que temos o nariz entupido... (sim, eu sei...)

Até à próxima inutilidade,


Parvinha
(posso não ser actriz mas represento muito)