Post-it.

where the crazy matters

26/11/2009

Flash News

Já há presépio na rotunda de Santiago do Cacém.
Hoje, ao passar por lá, deu-me uma enorme vontade de fazer uma mistura a três, que é como quem diz, uma ménage à trois: eu, o menino Jesus e poste da luz.
Era eu agarrar no segundo e espetar com ele três vezes e meia no terceiro.
Quiçá depois passar para a mãe virgem, o padrasto, a ovelha, os reis magos...
Humm... era tãoo bom!

Parvinha

17/11/2009

Cenas De Gaja #1

Por que é que as gajas se roem de ciúmes?

Embora tendamos para compreender 'demasiados ciúmes' como sinal de falta de confiança em nós, o mesmo não deve suceder quando acontece a situação inversa.
Nós confiamos em vocês, em nós é que é pior.
Temos a tendência horrível para nos auto-compararmos com gajas giras (ou nem tanto.), e encontramos sempre noutra aquilo que gostaríamos de, por ventura, possuir.
E assim nascem os ciúmes.
Os ciúmes advém da possibilidade (tão clara, na nossa cabeça.) de vocês verem 'nela' aquilo que nós vemos e queremos ter, e o desejem. Que vejam o quão melhor 'ela' é que nós.
Nós pensamos e depois pensamos que vocês também pensam.
Nós temos a mania de constantemente nos deitarmos abaixo, parece que gostamos de ter a auto-estima nula.
Não adianta dizerem-nos constantemente 'mas tu és tão bonita, eu quero lá saber de outras', porque 'ela' há-de ter sempre as mamas maiores, o cu mais redondo, menos celulite, ser mais inteligente, culta e interessante que nós.
E vocês sabem muito bem disso, são é queridos demais para o admitir. Isso ou têm medo que fiquemos chateadas. E ficamos, com certeza.
Por isso, embora nós saibamos que vocês 'a' acham mais bonita/interessante e fiquemos chateadas por não admitirem que é verdade, nunca admitam que é verdade, porque aí é que viam o que era 'ficar chateada'.
Continuem a dizer que nós somos a mais bonita/interessante, que nós reclamamos e dizemos que não mas lá no fundo gostamos e ficamos todas contentes. E até acreditamos, embora nunca, jamais o admitamos.
Os ciúmes não são mais que medo que desenvolvam por 'ela' o interesse que nós (pensamos que) não temos.
Portanto, da nossa parte, ciúmes não têm nada a ver com confiança - nós não pensamos que vocês vão fazer alguma coisa com 'ela', só temos medo que encontrem algo melhor. O mal não está em vocês, está em nós, porque nos falta algo que julgamos essencial para vos prender.

Em suma, as gajas são paranóicas. Mas têm sempre razão.
Nós temos razões para ter ciúmes, vocês é que não percebem.

O que eu queria mesmo saber é se fiz mal em em generalizar.
Meninas, o que eu disse está errado?


Parvinha

13/11/2009

Momento Filosófico

Vai-se a ver e é mentira.

- Estás a ler isso de trás para a frente.

O que eu pergunto é: E daí?
Ler de trás para a frente é bom, da frente para trás é que é mau. Ora vejamos:

Estamos na página treze da revista Caras...
- Olha está aqui a dizer que a Pipita levou um vestido horrível para a festa de Angariação de Fundos Para A Fundação Wanna Be Famous. Ali atrás, na página cinco, diz que a Titinha fez uma lipoaspiração.

Se analisarmos atentamente, a página cinco aparece primeiro que a página treze (normalmente é assim, embora hajam casos documentados de páginas treze que aparecem primeiro que as páginas cinco.) e é referida por 'ali atrás', o que indica que se estivéssemos na página cinco e nos quiséssemos referir à página treze díriamos 'ali à frente'.
Então, a página cinco, que aparece primeiro, é o atrás e a página treze, que aparece depois, é o à frente.
Logo, ler 'de trás para a frente' só pode ser positivo. Começa-se atrás e caminha-se para a frente. É bom. Porque segue a ordem correcta. É um seguimento. Porque segue a ordem correcta. Logo é um seguimento. Porque segue. A ordem correcta. É um seguimento. Segue.

Se calhar a revista Caras não foi um bom exemplo, porque de trás para a frente, da frente para trás, é sempre a mesma coisa.
Mas a ideia está aí.
E eu é que sei.

Parvinha

10/11/2009

Maria João, Maria João. Às Vezes Lembro-me De Si

Tive uma stora de inglês no nono ano que foi assim, arrisco-me a dizer, a melhor professora que já tive.
Era engraçada, ensinava como deve de ser, não gostava do Cristiano Ronaldo e gostava de mim - era quase perfeita, vá. Ahah.

No meu último dia em Alvalade (não Alvalade do Sporting.), no dia do exame de Matemática, mesmo antes do mesmo, ela deu-me grande abraço e disse-me:

'' Don't you ever think you 'short': you are too good. ''

Engraçado como essas palavras ainda me vêm à cabeça de quando em vez.

Am I really?

Parvinha