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where the crazy matters

30/03/2008

Coisinhas Boas

Ai... Hoje sinto-me um pouco arreliada... Como diz a minha querida Nelly Furtado (não gosto muito dela mas podia gostar), 'why do all good things come to na end?'. Pois é... Porquê? Nós gostamos tanto delas porque é que têm de acabar?
Porque sim. Porque se as coisas boas durassem para sempre não teriamos condições para apreciá-las como deve de ser, não saberíamos dar-lhes o devido valor. Que sentido teria a vida? Tudo o que é demais também aborrece. Não é possível uma vida sem chatices, porque uma vida sem chatices seria ela mesma, uma vida chatinha! Estavamos sempre felizes, sempre satisfeitos, realizados, ... Que fazer com a vida, então? Se temos tudo o que queremos, não temos nada por que lutar. Boring!
Mas é sempre um choque, estamos habituados ao bem bom e de repente ficamos sem as coisinhas boas a que nos habituámos, ficamos um pouco a nora e pensamos sempre que não deviam ter acabado. O que fazer então quando as coisinhas boas acabam? Procurar novas coisnhas boas.
O ser humano é mesmo assim, um eterno insatisfeito! E ainda bem que assim é!
Façam como eu, arreliem-se muito e depois conformem-se. Novas coisinhas boas hão-de aparecer, não se apoquentem! Se elas não vierem sozinhas, vão à procura delas. Às vezes não é preciso procurar muito, às vezes estão mesmo debaixo do nosso nariz!

Pronto, eu não me encontro nada bem. O meu humor anda tão... nada humirístico vá ...
Fico-me por aqui.

Até à próxima inutilidade,


Parvinha
(arreliada mas quase conformada)

28/03/2008

Psicadédlicas & Psicadélicas

Sempre soube que existiam drogas que provocavam alucinações, não sabia era que se designavam de 'Drogas Psicodélicas'. Faz lembrar as luzes (agora tive uma imagem muito bonita do pessoal ingerir luzes), geralmente associadas a discotecas, festas, logo diversão, alegria! Será por isso que se consomem estas drogas? Diversão?
Os mais conhecidos alucinogénos são o LSD, cujo consumo esteve em altas na década de 60, altura em que se julgava não ser prejudicial à saúde e era inclusive receitado por médicos, e os cogumelos do Harry Potter, quer dizer, mágicos, os cogumelos mágicos, que têm um maior efeito quando consumidos secos.
Não percebo... Para quê tomar porcarias para ter alucinações? Eu tenho-as sem ser preciso tomar nada! Sim, eu sou parva de natureza e estou sempre a alucinar, mas isso é outro caso! Não há mal nenhum em deixar a cabeça ir à Lua de vez em quando, desde que os pés continuem bem assentes na Terra, não há qualquer problema.
Isto tudo para falar de quem vive na ilusão, mas sem tomar nada, o que é ainda mais grave. Não vale a pena fecharmo-nos no nosso mundo, tentarmos viver num mundo à parte, num mundo de fantasia, sem problemas, sem coisas más, porque simplesmente não podemos ficar lá para sempre e quando se sai o choque é maior.
Não tem mal nenhum sonhar, pelo menos os nossos sonhos ninguém nos tira mas existe um mundo real e é nele que temos de viver. Se não estamos satisfeitos com o mundo que temos, o melhor que temos a fazer é tentar melhorá-lo e não arranjar outro. Será mesmo possível viver num mundo à parte?
Há que enfrentar os problemas de cabeça erguida, nada de lamurias, isso nunca ajudou em nada, acreditar que tudo tem solução (menos a morte, mas falemos disso noutro dia), aceitar desafios de braços abertos, aprender com o passado, viver o presente com os olhos no futuro, aproveitar cada instante, traçar e atingir objectivos, sorrir, dar gargalhadas, uma pitada de loucura nunca fez mal a ninguém. Basicamente, dar um rumo à vida e ser feliz.

Devaneios... Enfim, por último deixo um conselho:
'Quando alguém te atirar um pedra, pega nela e faz um degrau, só depois, quando tiveres uma boa posição e um bom ângulo de visão, pega numa segunda pedra e faz pontaria à cabeça de quem te atirou a primeira.'

Assim me despeço, um bem hajam aos que por aqui passam e vá, aos que não passam também, para mostar que não sou discriminadora.
Mas se não passam como é que sabem que eu quero que 'bem hajam'? Que se lixe, eu fiz a minha parte.

Até à próxima inutilidade,

Parvinha
(orgulhosamente alucinada)

26/03/2008

Grave

Hoje, ao contrário do que já vem sendo habitual, não vou escrever nada estúpido, nem idiota, vou escrever algo ridículo.
Palavra do dia: "TUBO: (s. m.)canal cilíndrico recto ou recurvado pelo qual podem passar fluídos; toda a estrutura alongada e oca (...)"
Apesar da definição de 'Tubo', se há coisa que me faz confusão são tubos quadrados e triangulares. Cá para mim, quando se fala em tubos, vêm-me coisas redondas e compridas à cabeça! Não é estranho? As coisas compridas e ocas em forma de quadrado ou triângulo deviam ter outro nome que não tubos. Não é?

Queria dizer algo estúpido para acabar, mas fiquei tão chocada com o que acabei de escrever, que fiquei completamente sem palavras. Sempre soube que se passava algo de errado comigo, mas depois do que escrevi... Acho que vou procurar ajuda profissional.
Por favor, volta! Eu... Eu vou melhorar. É uma promessa.


Até à próxima inutilidade,

Parvinha
(completamente queimada)

25/03/2008

Profundidades

Eu cavo
Tu cavas
Ele cava
Nós cavamos
Vós cavais
Eles cavam
Não é bonito mas é profundo, e é sobre isso mesmo que recai o tema do post de hoje: coisas profundas.
Há várias coisas profundas, o mar é profundo, um poço é profundo e podemos ainda falar de coisas profundas no sentido figurado, tais como, frases, pensamentos (como os meus) ou sentimentos. Ah! Sentimentos... Como podem ser traiçoeiros, os sentimentos!
Normalmente, são completamente irracionais, como se costuma dizer, e peço desde já desculpa pelo clichê, 'o coração tem razões que a própria razão desconhece', e é bem verdade. Vou debruçar-me unicamente sobre o 'desejo'.
Quantas vezes não demos já por nós a desejar algo que sabemos que não podemos ter, que sabemos que não deviamos desejar, que não queremos desejar? São tantas vezes desejos indesejados! Confuso? Talvez. Mas quem diz que não é verdade?
Desejo... necessidade psicológica, o querer ardente de alcançar uma fonte de satisfação! Por vezes dói, mas tem um gostinho especial, é viciante, é incontrolável. É bom!
Contudo não sei se seria boa ideia seguir os nossos desejos, são sentimentos... Sujos? Não... mas provêm de coisas superficiais, por vezes são até irracionais, não fazem qualquer sentido e, mais tarde ou mais cedo, acabam por passar... Não devem ser reprimidos, isso nunca, só faz com que aumentem, mas satisfazê-los?? Para quê levar avante algo que é irracional? Já me estou a contradizer: não devem ser levados avante nem devem ser reprimidos. Afinal? Em que pé ficamos? Bom, ficamos nos dois (dá mais equilíbrio).
Já me estendi demasiado por hoje. Para finalizar, vou escrever algo profundo: subsolo.
Obrigadinha pela visita!


Até à próxima inutilidade,

Parvinha
(hoje, muito profunda, tipo, no fundo do poço)

24/03/2008

O Trauma De S. Pedro

Mas que raio terá o S. Pedro contra os telheiros?
Depois de uma pesquisa intensiva sobre o assunto, que se centrou basicamente na Wikipedia, não consegui descobrir uma resposta para esta pergunta.
Era pescador quando (supostamente) Jesus o econtrou pela primeira vez, foi o primeiro Bispo de Roma, esteve preso (magano...!) e escreveu a Primeira e a Segunda Epístola de S. Pedro. O seu primeiro nome era Simão (do grego, Simeão) até que Cristo lhe mudou o nome para Pedro (do grego, Petros, palavra derivada de 'petra' que significa 'rocha'). Rocha, por que carga de água??
Água... Chegámos ao cerne da questão...
Dizem que o S. Pedro é o manda chuva lá de cima (literalmente falando) e acontece que cada vez que o Sr. Orlando vem cá a casa para fazer o telheiro, começa a chover! É incrível. Esta manhã o Sr. não pôde vir, não choveu, assim que chegou, da parte da tarde, desata a chover, mas a chover bem. A questão é: o que é que a Bíblia nos anda a esconder?
É evidente que S. Pedro tem um trauma qualquer com telheiros, visto que esta situação se tem vindo a repetir toda esta semana, agora, porquê?
Terá ele levado alguma tampa debaixo de um?
Terá algum caído em cima dele?
O que terá acontecido? Aceitam-se tentativas de resposta.
Bom, nada mais tendo a declarar, fico-me por aqui.
Um bem hajam a todos os que por aqui passaram, vá-se lá saber porquê ...
Até ao próximo post, que prometo ser ainda mais estúpido, idiota e inútil do que este.


Até à proxima inutilidade,
Parvinha
(contudo, feliz)