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where the crazy matters

25/03/2008

Profundidades

Eu cavo
Tu cavas
Ele cava
Nós cavamos
Vós cavais
Eles cavam
Não é bonito mas é profundo, e é sobre isso mesmo que recai o tema do post de hoje: coisas profundas.
Há várias coisas profundas, o mar é profundo, um poço é profundo e podemos ainda falar de coisas profundas no sentido figurado, tais como, frases, pensamentos (como os meus) ou sentimentos. Ah! Sentimentos... Como podem ser traiçoeiros, os sentimentos!
Normalmente, são completamente irracionais, como se costuma dizer, e peço desde já desculpa pelo clichê, 'o coração tem razões que a própria razão desconhece', e é bem verdade. Vou debruçar-me unicamente sobre o 'desejo'.
Quantas vezes não demos já por nós a desejar algo que sabemos que não podemos ter, que sabemos que não deviamos desejar, que não queremos desejar? São tantas vezes desejos indesejados! Confuso? Talvez. Mas quem diz que não é verdade?
Desejo... necessidade psicológica, o querer ardente de alcançar uma fonte de satisfação! Por vezes dói, mas tem um gostinho especial, é viciante, é incontrolável. É bom!
Contudo não sei se seria boa ideia seguir os nossos desejos, são sentimentos... Sujos? Não... mas provêm de coisas superficiais, por vezes são até irracionais, não fazem qualquer sentido e, mais tarde ou mais cedo, acabam por passar... Não devem ser reprimidos, isso nunca, só faz com que aumentem, mas satisfazê-los?? Para quê levar avante algo que é irracional? Já me estou a contradizer: não devem ser levados avante nem devem ser reprimidos. Afinal? Em que pé ficamos? Bom, ficamos nos dois (dá mais equilíbrio).
Já me estendi demasiado por hoje. Para finalizar, vou escrever algo profundo: subsolo.
Obrigadinha pela visita!


Até à próxima inutilidade,

Parvinha
(hoje, muito profunda, tipo, no fundo do poço)

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