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where the crazy matters

27/02/2010

Eco Post

Oh meu deus! Tanta catástrofe, tanto sismo, tanto marmoto, tantas tempestadades, furacões... tudo junto, tudo ao mesmo tempo, o que é que se passa? Oh deus!

Eu digo-vos o que é que se passa: vingança. Pura e dura, vingança. 
Há anos que andamos a brincar com o nosso planeta, desde a Revolução Industrial que não fazemos outra coisa senão poluir e poluir. Ah e também poluímos.
Tudo o que se tem passado, não é um castigo de deus aos pecadores e aos ateus, não. São avisos de Mãe. 
E a mãe quer-nos sempre bem. Bem, a minha não quer bem nem mal porque está um bocado morta, mas se não estivesse dentro daquela gaveta, se calhar até me queria bem.

Existe até uma carta d'Ela, expressando o seu desespero:

Estou farta da vossa falta de respeito por mim





Farta de pensar que vos dei tudo
Mas vocês 'tão a dar cabo de mim
Poluem constantemente sem sequer pensarem em que
Quem fica doente sou eu
No mar e no chão - cartão
plásticos, latas
Até a merda das beatas
Quase me afogam no vosso lixo
E eu, estou farta disto.
Farta das vossas bombas 
Que me criam crateras e fendas ao longo de todo o corpo,
Farta dos vossos gases que me entopem o "goto" e não me deixam respirar
Se as minhas filhas dão oxigénio
Por que é que as tem que cortar, incendiar, maltratar?
Ainda não perceberam de que é feito o ar?
Ou será dificil de diagnosticar? 
Estou com princípios de cancro 
e que, ou cuidam de mim como deve ser 
Ou a vida, essa não durará assim tanto como aquilo que vocês pensam.
O sol derrete-me a pele, 
É normal que as temperaturas aqueçam





Mas não se esqueçam
Que o aquecimento dos oceanos provoca a morte dos corais
E com a morte dos corais a nossa Terra jamais
Irá suportar a força dos meus oceanos 
Logo, inundamos.
Não é tão dificil pensar que
Aos poucos e poucos desapareceremos, pois não?
(...)
Sou a Mãe Natureza, 
Logo mãe de todos os quantos
Habitam esta terra nos mais variados cantos
Vocês vivem no meu mundo e eu estou farta de avisar
Já mandei tufões, trovões, mas qualquer dia mando o mar.
(...)
Perdi o amor de mãe pelo ser humano
Eu, não sou propriedade de ninguém,
Por isso exijo um plano
Todo o ser humano emana
Foi com essa intenção que eu dei luz 
À sobrevivência da espécie humana
Mas hoje olho o panorama
E, p'r'além de se foderem uns aos outros,
Ainda me fodem amim que sou mamma
A única que a todos da mama,
Oxigénio, água, frutos
A única coisa que pedi em troca 
Foi que me educassem os putos,
Vocês criaram cultos,
Deuses do além
Mas aqui não existe ninguém 
A não ser eu, vossa mãe.
(...)


Tranquilo - A Carta da Mãe Natureza

Mãe Natureza, se lês o meu blog, lembra-te que eu sempre fui uma boa filha e te defendi perante os meus semelhantes.

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