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15/07/2009

Teoria Da Conspiração II - O Significado Oculto d'Os Maias I

O seguinte texto foi escrito sob o efeito de bem-u-ron’s, sugus de morango e pastilhas elásticas de amora sendo por isso desaconselhada a leitura do mesmo por parte de pessoas de bem, com sensibilidade sensível e/ou no seu perfeito juízo, pois a sua linguagem e conteúdo rudes, perversos, quiçá obscenos, poderão ferir susceptibilidades e aqui no estabelecimento não queremos ferir nada a ninguém. O estabelecimento não dispõe também de um livro de reclamações, pelo que se tiver alguma queixa, algo de mas a apontar, guarde para si. Há coisas que não se devem partilhar, tipo pensos higiénicos. Também não possui ligações com o Serviço de Urgência pelo que, se sofrer um derrame cerebral ao ler isto vai ter que ligar sozinho para o 112.

O texto que se segue é então da exclusiva responsabilidade de Mad Cows Company® com todos os direitos reservados e alguma diarreia mental. Os diálogos e outras frases apresentadas entre aspas (só as ‘’texto’’ não as ‘texto’) são retirados e reproduzidos fielmente do original, com as devidas supressões.

Atenção: Este artigo contém revelações sobre o enredo de um livro. Se quiser desistir de ler e ir embora rapidinho (que é o mais aconselhável para a sua saúde mental) clic aqui.

Resumo Resumido d’Os Maias: Carlos da Maia é criado pelo avô, Afonso da Maia, porque o seu pai, Pedro da Maia, se matou na noite em que a sua mulher Maria Monforte, fugiu com um italiano que ele havia acolhido em sua casam levando consigo a sua filha, deixando Carlos. Filha essa que Afonso julgava morta, conclusão retirada de investigações pouco felizes. O que acontece é que Maria Eduarda (vem-se a saber depois) da Maia volta a Portugal, acompanhando um burguês brasileiro, que se julgava ser seu marido, e acaba por se envolver com Carlos e juntos vivem um enorme romance. Dois anos depois de se terem conhecido, Guimarães (tio de Dâmaso Salcede, personagem de extrema importância daqui a pouco) entrega a João da Ega, grande amigo e confidente de Carlos, um caixa contendo cartas de Maria Monforte, a partir das quais se descobre que Carlos Eduardo e Maria Eduarda são irmãos. Afonso morre de desgosto e Carlos e Maria seguem rumos separados, fim o engraçado nisto é que Carlos ainda foi para a cama com Maria depois de se saber seu irmão, ‘ehh… já demos tantas mais uma não faz mal’.

Mas Os Maias são muito mais que isto. Se estiverem preparados, sentem-se bem, agarrem-se a qualquer coisa e tenham à mão um copinho de água com açúcar e um leque, pois o que estão prestes a descobrir… é mau. Muito mau.

Carlos era um engatatão e as suas experiências sexuais começaram desde cedo, o avô avisou-o logo da primeira vez que lhe pegou ao colo: ‘’Olha bem para mim. Eu sou o avô. É necessário amar o avô!’’.

O capítulo terceiro demonstra bem como foi passada a infância de Carlos, vamos centrar-nos num episódio em que Vilaça, grande amigo de Afonso, amigo íntimo, aparece no Ramalhete…

Assim que se vêem, os dois velhos procedem de imediato à apalpação e Afonso, sorridente, diz ‘‘ …E como você está rijo, Vilaça!’’, mas os olhos de Vilaça recaem sobre Carlos: ‘’Está uma linda criança! Faz gosto! (…) Mas há-de ser muito mais homem!’’, claramente um presságio do que estava prestes a acontecer.

Teixeira, o mordomo, sobe ao quarto com Vilaça e, enquanto este troca de roupa, queixa-se da forma como Afonso educa o menino… ‘’… E depois o rigor com as comidas! Só a certas horas e de certas coisas… E às vezes a criancinha, com os olhos abertos, a aguar! Muita, muita dureza’’. Coitado… quando era pequeno não comia nada, quando cresceu, até a irmã comeu.

À hora do jantar foi a desgraça, teve lugar uma orgia desumana. Deixamos-vos apenas alguns excertos porque, nem nós, temos coragem para comentar tamanha promiscuidade, eis uma ideia do que se passou: ‘’ Carlos pulava nos joelhos do avô, muito divertido com aqueles longos abraços que juntavam a cabeça dos velhos (…). E como eles, de mãos dadas, continuavam a admirar-se...’’, ‘’Mas Carlos cavalgava ainda o avô, querendo acabar outra…’’, ‘’o preceptor (…) deu a volta à mesa, rígido e teso, para vir sacudir o Vilaça…’’.

Depois há uma prova de zoofilia, pois ‘’o rapaz, sem olhar, repoltreou-se, mergulhou as mãos pelos cós das flanelas, e respondeu com um tom superior: - Já faço ladear a Brígida [que é uma égua]’’.

Mas não pensem vocês que isto era tudo na descontra, havia ciúme, Vilaça ‘’… não gostou de ver Carlos (…) saltar da cadeira, ir atirar-se ao pescoço do avô, falar-lhe ao ouvido…’’, agora não sabemos é quem é que Vilaça desejava acima de tudo… Apostamos em Carlos.

Mas tudo isto era desconhecido para outros frequentadores do Ramalhete, só a fama de Carlos havia tomado tamanhas proporções que lhe era impossível esconder…

‘’[D. Ana Silveira] Sempre detestara ver a sobrinha, uma menina delicada de dez anos, a brincar assim com Carlinhos. Aquele belo e impetuoso rapaz (…); e pela sua imaginação de solteirona passavam sem cessar ideias, suspeitas de ultrajes, que ele poderia fazer à menina. Em casa, ao agasalhá-la (…) recomendava-lhe com força que não fosse com Carlos para recantos escuros, que o não deixasse mexer-lhe nos vestidos!...’’ Mas não era só a sobrinha que Silveira tinha medo que Carlos molestasse, ela temia também pelo seu filhote: ‘’Não, com o Eusebiozinho não, filho! Não tem saúde para essas cavaladas…’’

Vilaça morreu alguns capítulos depois, não nos lembramos de quê, mas provavelmente foi excesso de Viagra.

Não se podia pedir mais deste menino da Maia, estava-lhe no sangue, já sua avó, Maria Eduarda Runa ‘’só se satisfazia à noite, indo refugiar-se no sótão com as criadas portuguesas…’’

E assim se passou a infância de Carlos, às cavaladas.

Continua…

Mad Cows Company®


5 comentários:

João disse...

Tenho uma correcção a fazer, se me permitem as autoras, Vilaça não faleceu com excesso de Viagra, mas sim de Pau de Cabinda.
Certo dia, depois de um bule de chá do Pau, decidiu apertar os sapatos, debruçando-se para a frente, infelizmente o seu orgão sexual estava já alerta e trespassou-lhe o crânio.
Morte trágica a de Vilaça...

Sílvia. disse...

Está permitidíssimo !
Até pq a tua descrição é uma descrição de quem conhece os factos, portanto nós não nos poderíamos opor, pois oq nós queremos é estabelecer a verdade.
Obrigada então, pela colaboração.

João disse...

Eu é que agradeço a voss'elência a permissão para mostrar a realidade factual.

(é dos meus olhos ou agora o fundo é branco?)

Sílvia. disse...

Tem carta branca para tal. Qualquer facto que lhe não pareça correcto, faça favor de rectificar .

Branco ? É dos teus olhos, o fundo é azul petróleo com um toque de baunilha.

Silly disse...

Digamos que.. Carlinhos teve uma infancia bastante agitada!

Pensava eu que a pagina ainda nao tinha carregado na sua totalidade, mas afinal de contas, mudaste foi o fundo para azul petróleo com um toque de baunilha..
[hummmm ate se me entra o belo do cheiro pelas narinas a dentro]

d(o.O)v