Post-it.

where the crazy matters

27/12/2009

Publicidade II

Fachavor de visitar isto aqui, que é meu e da minha sócia. Ainda é bebé.

E agora meus caros, portem-se bem e até para o ano, que eu vou passear.

Alerta Vermelho

A sócia da foto chama-se Susanna Maiolo. É a mulher de vermelho.
Que derrubou o Bentinho XVI mesmo antes da Missa do Galo...

(contém-se.)






(contém-se.)






(con...té...m-se!)


MUAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!


"O Vaticano decidirá em breve que medidas tomará contra a mulher que derrubou o papa."
Por mim, era coroada.



- O que é que a galinha foi fazer à igreja?
- Foi à missa do Galo!
'Morre lá.'

26/12/2009

Se o arrependimento matasse...





...
Porra, eu é que não me arrependia de nada.


As coisas em que uma pessoa pensa quando não consegue dormir.


Publicidade

Hoje é Black Friday no El Corte Inglés.

E eu que pensava que hoje era sábado.


Post-it mental: beber demasiada água de tremoços afecta noção dos dias da semana.

23/12/2009

Wish List

Neste Natal quero paz, amor e acabar com a fome em África.

Ah espera lá, não é só em África que há pessoas a morrer à fome. Então quero paz e amor para toda a gente, erradicar a fome em todo mundo, as doenças (só as mortais, senão os médicos e farmacêuticos, coitadinhos ficavam desempregados. os farmacêuticos ainda se safavam a vender preservativos.), a religião, as pessoas estúpidas e, já agora que estamos numa de pedir, o Natal.

Pronto, eu deixo o Natal sossegado.
Vou deixar o meu verdadeiro pedido para uma altura em que me apeteça escrever mais.

Até lá, comei muita porcaria, diverti-vos e não sejais exigente com os presentes porque lembrai-vos: não é isso que é importante, o que realmente importa é quem consegue cuspir mais longe.

16/12/2009

Mais Drama

Para além do frio ainda chove para caralho?

Desculpem a linguagem, prometo que não torna a acontecer.

Man, vamos lá a ver se nos entendemos:
- Ya, é Inverno, tem que fazer frio, tem que chover, blá, blá, blá...
MAS OH FODA-SE, OU CHOVE OU FAZ FRIO, CARALHO! AS DUAS COISAS NÃO!!

Não chega uma pessoa ter que se desviar de poças e andar a fazer malabarismos e equilibrismos com a sobrinha e a mochila, ainda tem que sentir a mão que tem necessariamente de ficar de fora, a congelar.
MORRE!

É em aturas como essa que eu gostava de estar em Hiroshima e estar a meio, aliás, a fim da Segunda Guerra Mundial. É que mais valia matarem-me logo - isto é tortura, é desumano.

15/12/2009

Conversas #2

Durante a aula de Português:

- É o quê? Parece que és parvo.
- Tu é que és parva. Não me chames parvo senão eu vou contar à minha mãe.
- E eu vou contar ao meu pai.
- Pronto, desculpa.

____________________________

Ele tira fotografias aos putos com o Pai Natal, no centro comercial. Fora do contexto isto poderia soar estranho:

- Então o que é que fizeste hoje?
- Estive a jogar ao balão com o Pai Natal e o Duende.

Okay, soa igualmente estranho.

Drama, Drama, Drama

(despertador)
Uhhh summer breeze makes me feel fine...*

E eu penso, humm Verãoo! enquanto ponho a mão de fora para clicar no stop.
Não., penso quando a mão chega finalmente à parte de fora das três mantas, lençóis e edredão.
Os nervos sensoriais enviaram a informação 'gelo, perigo de congelamento' até a espinal medula que por sua vez a enviou para o cérebro que, através das suas sinapses violentas, encontrou a resposta adequada, 'recolher mão', e a reenviou através a espinal medula até aos nervos musculares que executaram a tarefa com a maior vontade e rapidez.
Estranhamente isto não demorou mais de um segundo.
É necessário levantar.
Cabeça de fora, estado: congelado.
Vontade de levantar: nula.

A esforço e depois de muitas pragas direccionadas directamente ao f.d.p. que pôs um centro de baixa pressão e uma corrente de ar frio sobre Portugal, saí de casa.
Espera longa pelo autocarro (ou assim pareceu.), estado: moribundo.

Entrada no autocarro.
Desenrolar de phones.
Posicionamento de phones.
Ligo o mp3, na esperança de que o percutir de baterias, o arranhar das guitarras e as vozes alteradas de raiva me aquecessem, para além do corpo, o espírito, fazendo-me esquecer do frio que fazia 'lá fora'. Estava, como sempre, em modo aleatório.
Para a frente, para a frente, para a frente.
Metallica - All Nightmare Long - Serve.
Modo de reprodução: normal.
Para trás, para trás, para trás.
My World, Ain't My Bitch, Am I Evil, Creeping Death, Last Caress Green Hell**, e vá martelada nos ouvidos.
E adivinhem lá...


Não serviu de nada.
Continuei a tiritar e, para além das mãos e a ponta do nariz doridos do frio, doíam-me também os ouvidos. Se tivesse tido coragem, teria tirado as mãos dos bolsos e baixado o volume.
Afinal, não sou tão forte como pensava.
Hey, I really need a sunny day, need some heat to come my way...***

Post-it mental: ouvir metalada não protege do frio.

* Guru featuring Vivian Green - Fine And Free
** Metallica
*** Sunrise Avenue - Sunny Day
Sim, eu sou muito... multi-musical...



10/12/2009

Direito Versus Terapia Da Fala

Aula de Direito depois do teste que foi ficha que foi teste, no qual toda a turma, à excepção de dois elementos, irá ter vinte. Sim, vinte.:

Stor Star - Vá, agora um por um, quero-vos ouvir dizer 'inamovibilidade'.
A. L. - Ina...movibilidade. || C. - Inamovibilidade.
S. - Inamo...vibilidade. || M. G. - Inamovibilidade.
R. P. - Inamovibilidade. || R. C. - Imo...inamo...vibilidade.

||
R. P. - Inamovibilidade.
Stor Star - Não ouvi.
R. P. - Inamovibilidade.
Stor Star - Não ouvi.
R. P. - Inamovibilidade.
Stor Star - Está bem.
||

D.G. - Inamovibilidade. || S.C. - Inamovibilidade.
L.F. - Inamovibilidade. || M.R. - Inamovibilidade.
S.G. - Inamovibilidade. || T.S. - Inamovibilidade.
J.R. - Inamovibilidade. || F.F. - Inamovibilidade.
T.L. - Inamovibilidade. || L.G. - Inamovibilidade.
L.C. - Inamovibilidade. || J.R. - Inamovibilidade.
T.G. - Inamovibilidade. || A.C. - Inamovibilidade.
A.S. - Inamovibilidade.

E vinte e quatro inamovibilidade's depois...




... Não aconteceu nada.

08/12/2009

Mudança Radical De Look, Link, Name

Numa de equilibrar a balança de pagamentos, promovendo o turismo interno e tendo por base a velha máxima do Vá para fora, cá dentro, o Parvidades Parvas morreu.
Primeiro porque a mudança urgia.
Segundo porque o nome já me irritava.
Terceiro porque gosto de Post-it's.

E por que não fazeres outro blog e deixares o Parvidades sossegado, em standby? - Perguntam vocês.
...
Já está?
Já expliquei, turismo interno.
Isto é só um disfarce, é que andavam uns gandulos atrás dele e então ele teve de mudar de identidade, visual e residência. Vá, agora psiu. É a vida dele que está em causa.
Err... pois.
Confesso que foi também para poder dizer a piada:
- Isto dava um post mesmo fixe!
- Então post it!
Ahahahahahahahahah!!!

(Silêncio.)






(Continuação do silêncio.)





(Ainda.)





BUH!



(Silêncio.)


Pronto, está bem.

26/11/2009

Flash News

Já há presépio na rotunda de Santiago do Cacém.
Hoje, ao passar por lá, deu-me uma enorme vontade de fazer uma mistura a três, que é como quem diz, uma ménage à trois: eu, o menino Jesus e poste da luz.
Era eu agarrar no segundo e espetar com ele três vezes e meia no terceiro.
Quiçá depois passar para a mãe virgem, o padrasto, a ovelha, os reis magos...
Humm... era tãoo bom!

Parvinha

17/11/2009

Cenas De Gaja #1

Por que é que as gajas se roem de ciúmes?

Embora tendamos para compreender 'demasiados ciúmes' como sinal de falta de confiança em nós, o mesmo não deve suceder quando acontece a situação inversa.
Nós confiamos em vocês, em nós é que é pior.
Temos a tendência horrível para nos auto-compararmos com gajas giras (ou nem tanto.), e encontramos sempre noutra aquilo que gostaríamos de, por ventura, possuir.
E assim nascem os ciúmes.
Os ciúmes advém da possibilidade (tão clara, na nossa cabeça.) de vocês verem 'nela' aquilo que nós vemos e queremos ter, e o desejem. Que vejam o quão melhor 'ela' é que nós.
Nós pensamos e depois pensamos que vocês também pensam.
Nós temos a mania de constantemente nos deitarmos abaixo, parece que gostamos de ter a auto-estima nula.
Não adianta dizerem-nos constantemente 'mas tu és tão bonita, eu quero lá saber de outras', porque 'ela' há-de ter sempre as mamas maiores, o cu mais redondo, menos celulite, ser mais inteligente, culta e interessante que nós.
E vocês sabem muito bem disso, são é queridos demais para o admitir. Isso ou têm medo que fiquemos chateadas. E ficamos, com certeza.
Por isso, embora nós saibamos que vocês 'a' acham mais bonita/interessante e fiquemos chateadas por não admitirem que é verdade, nunca admitam que é verdade, porque aí é que viam o que era 'ficar chateada'.
Continuem a dizer que nós somos a mais bonita/interessante, que nós reclamamos e dizemos que não mas lá no fundo gostamos e ficamos todas contentes. E até acreditamos, embora nunca, jamais o admitamos.
Os ciúmes não são mais que medo que desenvolvam por 'ela' o interesse que nós (pensamos que) não temos.
Portanto, da nossa parte, ciúmes não têm nada a ver com confiança - nós não pensamos que vocês vão fazer alguma coisa com 'ela', só temos medo que encontrem algo melhor. O mal não está em vocês, está em nós, porque nos falta algo que julgamos essencial para vos prender.

Em suma, as gajas são paranóicas. Mas têm sempre razão.
Nós temos razões para ter ciúmes, vocês é que não percebem.

O que eu queria mesmo saber é se fiz mal em em generalizar.
Meninas, o que eu disse está errado?


Parvinha

13/11/2009

Momento Filosófico

Vai-se a ver e é mentira.

- Estás a ler isso de trás para a frente.

O que eu pergunto é: E daí?
Ler de trás para a frente é bom, da frente para trás é que é mau. Ora vejamos:

Estamos na página treze da revista Caras...
- Olha está aqui a dizer que a Pipita levou um vestido horrível para a festa de Angariação de Fundos Para A Fundação Wanna Be Famous. Ali atrás, na página cinco, diz que a Titinha fez uma lipoaspiração.

Se analisarmos atentamente, a página cinco aparece primeiro que a página treze (normalmente é assim, embora hajam casos documentados de páginas treze que aparecem primeiro que as páginas cinco.) e é referida por 'ali atrás', o que indica que se estivéssemos na página cinco e nos quiséssemos referir à página treze díriamos 'ali à frente'.
Então, a página cinco, que aparece primeiro, é o atrás e a página treze, que aparece depois, é o à frente.
Logo, ler 'de trás para a frente' só pode ser positivo. Começa-se atrás e caminha-se para a frente. É bom. Porque segue a ordem correcta. É um seguimento. Porque segue a ordem correcta. Logo é um seguimento. Porque segue. A ordem correcta. É um seguimento. Segue.

Se calhar a revista Caras não foi um bom exemplo, porque de trás para a frente, da frente para trás, é sempre a mesma coisa.
Mas a ideia está aí.
E eu é que sei.

Parvinha

10/11/2009

Maria João, Maria João. Às Vezes Lembro-me De Si

Tive uma stora de inglês no nono ano que foi assim, arrisco-me a dizer, a melhor professora que já tive.
Era engraçada, ensinava como deve de ser, não gostava do Cristiano Ronaldo e gostava de mim - era quase perfeita, vá. Ahah.

No meu último dia em Alvalade (não Alvalade do Sporting.), no dia do exame de Matemática, mesmo antes do mesmo, ela deu-me grande abraço e disse-me:

'' Don't you ever think you 'short': you are too good. ''

Engraçado como essas palavras ainda me vêm à cabeça de quando em vez.

Am I really?

Parvinha

29/10/2009

Não Digam Que Eu Não Ando A Estudar

Fernando Pessoa teve muitos homens dentro dele.

O que o fazia sentir estilhaçado, dividido, fracturado, fragmentado. Todo roto, vá.

Parvinha

21/10/2009

Dando Continuidade Ao Post Infra

A ''manobra de marketing de Saramago'' funcionou comigo.
Vou tão ler aquele livro.

Já agora, aqueles idiotas ignorantes que o andam a criticar, podem lê-lo também e depois aí sim, criticá-lo, com conhecimento de causa.
Ah e aquele palhaço que disse que ''Saramago devia renunciar a nacionalidade portuguesa''?
Eu subscrevo o escritor em relação a isso:

''Recuso-me a comentar tamanha estupidez, porque isso faria de mim tão estúpido quanto a pessoa que o disse.'' José Saramago.

Depois o único Nobel da Literatura que é português é que diz coisas despropositadas.
Está bem.

Parvinha

E Andam Para Aí A Críticar O Homem, Porquê? Hã?

'' O Deus da Bíblia não é de fiar. ''

'' Inventámos Deus e logo a seguir escravizámo-nos a ele. ''

'' E a Bíblia não é um livro que se possa deixar nas mãos de um adolescente. Aquilo só tem maus conselhos: assassínios, incestos... Aquilo é um... Um desastre. ''

José Saramago, és grande.

Parvinha

19/10/2009

Antiguidades

- Papá, estou apaixonada.
- Um plebeu, imagino.
- Não papá, porque pensais vós isso? Ele é de boas famílias.
- Sim? Quem são os pais desse sujeito?
- É filho dos Duques do Samoco, papá.
- Ahh, mas que maravilha! Esplêndido!
- Ai, e ele é tão lindo, papá, tem uns olhos penetrantemente castanhos e...
- Espero que os olhos sejam a única coisa penetrante nele.
- Que quereis dizer com isso, papá?
- Ele não ousou desonrar-vos, espero.
- Papá! Quem pensais vós que sou? Eu sou uma donzela honrada! Quando não tiver mais nada, manterei a minha honra!
- Eu sei disso, por isso nutro tanto orgulho por vós. Mas dizei-me, haveis beijado esse homem?
- Talvez um bocadinho... Mas apenas na face, papá.
- Os teus lábios hão tocado um homem!
- Calma papá, foi uma vez. Só uma vez. E, e... foi por uma boa razão. Ele salvou-me.
- Salvou-vos?
- Sim, eu estava a dar um daqueles meus passeios matinais pelo prado quando um meliante tentou roubar-me aquele guarda-chuva haute-couture, que o papá me ofereceu, e foi aí que ele apareceu, montado num burro cinzento...
- Num burro cinzento?
- Sim, ele acha que os cavalos brancos são sobrevalorizados. Mas como eu estava a contar, ele apareceu e atiçou o burrito contra o meliante, recuperou o meu guarda-chuva e eu beijei-o da face como mero agradecimento.
- É um gesto louvável, mas mesmo assim... Havei-lo beijado no primeiro encontro? Que ultraje! Não esperava tal coisa vinda de uma donzela.
- Mas papá!
- Chega. Vão ter que casar.
- Falais a sério?
- Falai com ele, mandai-lhe uma mensagem, que vocês são jovens, devem ser ambos Moche, e convidai-o e aos pais para um jantar cá em casa. Informai-o que irá pedir a vossa mão. Esta noite.
- Não será um pouco em cima da hora?
- Não haveis achado apressado quando o beijastes na face. No primeiro encontro! Fazei o que pedi. Eu vou falar com a corja dos criados, para prepararem algo especial.
- Com certeza, papá. Vou só vestir o meu corpete e encher-me de pó de arroz.

E agora, já podemos mudar de século?

Parvinha

Tenho Uma Coisa Contra As Barritas Da Kinder

São demasiado pequeninas.

Parvinha

18/09/2009

Uma Papa Musical

Já sei há algum tempo, mas tenho-me esquecido. Espero não estar a avisar muito em cima da hora que...

O Papa vai lançar um CD.
Sim, leste bem. Mas eu repito, o Papa, aquele mongo lá do Vaticano, aquele estado riquíssimo que pede esmolas, vai lançar um CD.
Sim, CD é mesmo aquela coisa redonda com um buraco no meio. Não, não é um donut. Significa mesmo Compact Disc. E tem música.
Mais promenores?

- Oito faixas na voz de Bento XVI - orações e músicas. Dez minutos disto. O Papa vai falar e cantar em Português, Latim, Espanhol, Francês e Alemão. Entre outras coisas bonitas, neste CD estará incluída a Ladainha Laurutena, cantos marianos, oito melodias clássicas, mensagens da Bíblia e orações acompanhadas do coral da Filarmónica de Roma.
A melhor parte:
''Os lucros da venda deste álbum revertem para a educação musical de crianças pobres em todo o mundo.''
Educação musical. Anda para aí gente a morrer à fome, a morrer com falta de uma simples vacina, a morrer por falta de medicamentos e... os lucros da venda vão reverter para... Educação Musical. Óbvio. Parabéns. Parabéns pela iniciativa. Brilhante.

Já agora, sai dia 30 de Novembro. Não se esqueçam de comprar e apoiar esta causa.

Parvinha

14/09/2009

O JC É Um Ganda Maluco II


A segunda melhor imagem de sempre:

Valha-me a Virgem Santíssima.
Virgem uma ova.

Parvinha

09/09/2009

Porque Me Causaram Uma Enorme Sensação De Júbilo

Prendinha para vocês, que fizeram o maravilhoso horário.
Obrigada, a sério.

Parvinha

30/08/2009

Ele Podia Ter Ido Longe

Quem? O Bryan Adams.
Começou tão bem com o Summer of '69, um Verão e pêras para ele, e eu fiquei curiosa. Talvez ele tenha tido um Winter of Missionary ou uma Spring of Posterior Entrance ou até um Autumn of Woman on Top.

Parvinha

27/08/2009

Inconformações De Uma Rapariga Cujas Capacidades De Raciocínio e Coordenativas Não São Lá Muito Boas (vulgo: Minhas)

Eu dedico-me a ela, despendo o meu tempo com ela, dou-lhe atenção, esforço-me por ela, dou o meu melhor.
Mas acham que ela dá algum valor ao meu esforço? Acham que ela me dá algum valor? Acham que me facilita as coisas? Acham que cede?
Não. No fim acaba sempre por ficar uma merda.

Depilação, és uma porca.
E a comichão adjacente?

Alguém me quer oferecer uma cirurgia a laser com vista a eliminar para sempre os pêlos indesejáveis, na Corporácion Dermoestética?
Agradecia.

Ya, o título tem pouco ou nada a ver com o conteúdo, mas não estava mesmo a ver que título lhe dar.

Parvinha

26/08/2009

As Minhas Férias - IV

Nas minhas férias descobri que...

- Se estiver numa Stradivarius com umas calças largas em cima, apertadas em baixo, uma blusa fashion com um buraco nas costas, umas havaianas e o meu lindo cabelo selvagemmente solto e encaracolado, passo por empregada da loja.

- Se estiver encostada a uma loja dos trezentos (mentira, de um euro e vinte.), acabada de sair da praia (Ericeira, wow! não.), toda esguedelhada, com as mesmas havianas, passo por vendedora das flores que estão na carrinha aberta à minha frente.

Nas minhas férias descobri o meu futuro - descobri que ele passa pelas vendas.

Parvinha

25/08/2009

Inveja

É o que eu sinto quando penso no dinheiro que aquele gajo, que agora joga no Real Madrid, ganhou só por dizer a frase 'ah isso é garantido: vai estar no BES'.

Panilas.

Parvinha

23/08/2009

Revelação Interessante

'' Joe tinha por hábito apanhar baratas que secava, esmigalhava e, depois de misturadas com aparas de lápis e serradura, fumava essa mistura embrulhada em folhas de papel higiénico. ''
Iceman

Sílvia, esquece lá a borracha e o pó de giz.

Parvinha

22/08/2009

As Minhas Férias - III

Nas minhas férias aprendi que 'WC Ocupado' também é uma constante da vida.

Parvinha

21/08/2009

Docinho

Uma nova sensação de extâse, frescura e bem-estar.
Uma onda de sentimentos que te vão fazer voar.
É doce, lá para o meio tem uma camada de qualquer coisa que é fresca e é doce. Tão doce.
Drops sem açúcar de frutos silvestres, da Smint Crystal.
Que vício.

Parvinha

Parece Que

O João me disse para botar isto aqui:

Depois passá-lo a oito (oito?! odeio este número.) bloggers, peço desde já desculpa por qualquer repetição, mas sabem, o meu círculo de leitores é muito... err... restrito....
Ora então:
Margarida;
Escarlate
Ru! Pi
Espreita
Lifehappens
Otário
Pastel de Nata

E devia ir dizer às pessoas, mas não vou fazê-lo porque sou uma rebelde e portanto gosto de quebrar regras.
Uhahaha

Já passou.

Parvinha

19/08/2009

As Minhas Férias - II


Nas minhas férias não pude fazer piadas sobre gordos.
Ando a ser tão má, Jazus...

Parvinha

Conversas

Nuns quaisquer desenhos animados hoje, A Vila Assombrosa ou qualquer coisa que o valha. Tenho a certeza que é Qualquer-Coisa Assombrosa...

- Depois de uma noite de sono ainda nos vamos rir disto.
- Eu já me estou a rir agora.
- Não parece nada que te estejas a rir.
- Estou-me a rir por dentro. Se fosses o meu pâncreas, percebias.

Isto é o tipo de conversas que eu tenho com a Milene, não fazia ideia que havia mais alguém neste mundo capaz de fazer tão pouco sentido.
Ah! Por que é que eu estava a ver desenhos animados? Porque tenho uma vida interessante.

Por falar em conversas estranhas, eis uma conversa que ouvi algures numa rua de Alverca enquanto esturricava e destilava dentro dum carro estacionado ao sol:

- Já cá estás? Foi rápido.
- É que eu já tenho prática de o meter lá dentro, em três minutos o ponho lá dentro. É tudo feito à medida.

Não ouvi mais, mas espero que o Senhor estivesse a falar de um carro e de uma garagem (metáforas à parte.), porque três minutos...

Parvinha

18/08/2009

As Minhas Férias - I

+
=


Nos vestiários da Triumph...
Pessoa - Este fato -de-banho faz-me mais magra, não faz?
Eu - (pânico! sim, é pena o fato-de-banho não ter pernas. e gola alta. e não ter uma cinta incorporada. essas pernas, blhack, yuck.) Err... sim, fica-te bem.

E saí. Depressa.
Nas minhas férias aprendi então a ter um pouco mais de auto-controlo, a contornar situações de pânico e a ser uma mentirosa compulsiva e extremamente hipócrita.

Parvinha

14/08/2009

Buhh

Estou de volta, não morri.
Eu sei que sentiram imenso a minha falta, mas já podem arrumar os kleenex'es que eu vim para ficar.
Estive de férias pá! E foram os piores dias da minha vida. A L-E-T-R-A ali ao lado serve de banda sonora.
Ao menos foi produtivo em post's, me aguardem.

E o novo blog já existe, um bocado lamechas, diga-se, mas é o que Ele me faz.

Parvinha

29/07/2009

Sei Lá

Ando com sentimentos de mudança.
Já mudei o blog todo, mas acham que isso chega? Não.
Apetece-me criar outro. Não quero abandonar este, quero só outro. Mais um.
Quero um lugar onde possa escrever coisas profundas. Ou igualmente parvas. Mas diferente.
E não posso simplesmente mudar isso aqui. Quero outro.
Quero mais um espaço. Já tenho dois e no outro já não escrevo desde Abril... e tenho medo que esteja a trazer uma criança ao mundo e depois não ser capaz de criá-la. Outra.
Mais outro... como se os que tenho não me dessem já dores de cabeça suficientes...

Mas quero outro. Posso?

Quero.

Parvinha

25/07/2009

O JC É Um Ganda Maluco

Oremos.
Ora...ção?
Então é disto que se trata quando se fala em castigos corporais?
É isto que é 'orar' ao Senhor? Neste caso, ao filho do Senhor?
Muito me contam...

E digam lá que não é a melhor imagem de sempre!

Parvinha

Blogger'zinho

Blogger, o que é que se passa contigo?
É que cada vez que quero vir fazer alguma coisa tu não abres...
Conta-me, desabafa comigo, eu estou aqui. Tens algum problema?

OU ESTÁS SÓ A GOZAR COM A MINHA CARA?
HÃ?!

É só comigo que ele anda a fazer isto?

Parvinha

24/07/2009

Pensamento Do Dia (Não Interessa Qual)

Do nada, isto:

Pessoa - Deve ser complicada a vida de pássaro...
Eu - Hã?! Porquê?
Pessoa - Já viste, acordar todos os dias, mas todos os dias, com um bico?!

Vê-se mesmo que a Pessoa é uma gaja.


Parvinha

16/07/2009

Teoria Da Conspiração II - O Significado Oculto d'Os Maias II

Continuação… (avisos e afins no post infra)

A idade adulta de Carlos seguiu os princípios que lhe forma transmitidos em criança, a sua vida de universidade foi marcada pela boémia, pelas prostitutas, como vem expresso na obra de Eça. Mas não é só isso… longe disso. Além de se meter com mulheres casadas, andar a comer a irmã, ainda comia… os amigos.

Dâmaso Salcede era um apaixonado por Carlos e pensava nele constantemente: ‘’Este dia pareceu a Dâmaso, como se fosse feito de azul e ouro. Mas melhor ainda foi a manhã em que Carlos o recebeu no quarto, como entre rapazes… Daí datava a sua intimidade…’’

Mantinham uma relação séria, pelo menos para Dâmaso, até andavam a decorar a casa juntos: ‘’Amanhã tenho uma manhã de trabalho com o Maia… Vamos às colchas.’’ Mas Carlos não era homem de uma pessoa só e quando se divertiu o que tinha a divertir, deixou Dâmaso e foi por essa razão, por mais nenhuma, que Salcede publicou aquele artigo no jornal, a denegrir a imagem do Maia, sentia-se traído, queria vingança.

Mas antes disto eles passaram bons momentos juntos, mas não sozinhos…

‘’… depois desapertou os últimos botões do colete, deu um puxão à camisa (…) e de pálpebra cerrada, com o beiço trombudo ficou mamando gravemente na boquilha…

- Tu hoje estás em beleza, Dâmaso – disse-lhe Carlos, que deixara também a revista e o contemplava com melancolia.

Salcede corou de gozo. Escorregou um olhar ao verniz dos sapatos, à meia cor de carne, e revirando para Carlos o bugalho azulado da órbita:

- Eu agora ando bem… Mas muito blasé.’’ ‘Blasé’ significa ‘entediado’, então Carlos tratou de apimentar a relação. Craft juntou-se-lhes.

‘’… começou a transpirar, a fazer-se branco. Diante dele, Craft, de florete na mão, parecia-lhe cruel e bestial, com aqueles seus ombros de Hércules sereno, o olhar claro e frio. Os dois ferros rasparam. Dâmaso estremeceu todo.

- Firme – gritou-lhe Carlos.

O desgraçado equilibrava-se sobre a perna roliça; o florete de Craft vibrou, rebrilhou, voou sobre ele; Dâmaso recuou, sufocado, cambaleando e com o braço frouxo…’’ Pff… esgrima… ferro… florete! Toda a gente sabe o quanto Eça de Queiroz era fã de metáforas.

Mas passavam também bons momentos a sós: ‘’veio logo, desapertou delicadamente o colarinho, e, quase entre os joelhos de Carlos, dobrou o pescoço macio e alvo como um lírio.’’, apesar de Craft acabar sempre por se lhes juntar, mesmo depois de ter andado a fazer outros ‘serviços’: ‘’Craft, que acabara de bater o marquês, perguntou pousando o taco e acendendo o cachimbo…’’ – típico, é um cliché fumar depois de uma sessão de sexo, Eça, esperava mais de ti.

O difícil é encontrar nesta obra uma personagem qie não sofra de nenhuma parafilia, até o maestro, até ele tinha uma pancada estranha com moedas e mesas… ‘’Cruges (…), roçando pela mesa (…) com a mão nervosa, escorregou-lhe uma libra por baixo (…) o maestro estava em pleno vício, com a libra entalada, os olhos acesos, o ar esguedelhado.’’

Depois o facto de Carlos continuar a comer a irmã, depois de se saber… Esta personagem tinha grandes distúrbios mentais, só pode. Quer dizer, se podia comer o avô, por que não a irmã também? Mas… se calhar, não é tão mau quanto parece…

Na nossa opinião, Carlos não é irmão de Maria Eduarda.

Quem é que deu a notícia a Carlos? Ega. Quem é que recebeu em mãos o cofre da Monforte? Ega.

Ega era apaixonado por Carlos, juntos já haviam vivido momentos deliciosos e românticos, como uma vez em que Carlos estava com Dâmaso e ele pediu:

‘‘- Carlos, dás-me aqui em baixo uma…?

Desceram o terraço, penetraram no jardim, até junto de duas olaias em flor’’ Não é tão querido?

Ega teve mais que tempo para abrir o cofre, manipular, forjar as provas, ir abri-lo ‘pela primeira vez’ com o outro, para não levantar suspeitas e assim acabar com o romance entre os dois ‘irmãos’.

Plano engenhoso, este. Ega sabia que Afonso não resistiria a esta desgraça e sabia também que o velho tinha um grande poder sobre Carlos, assim morria de desgosto e dali em diante nada mais se atravessaria entre ele e o seu Carlinhos, o seu verdadeiro amor.


As provas estão aqui, agora digam lá que isto são coisas da nossa cabeça.

Teoria da Conspiração Próxima - venham cá ver.

Mad Cows Company®

15/07/2009

Teoria Da Conspiração II - O Significado Oculto d'Os Maias I

O seguinte texto foi escrito sob o efeito de bem-u-ron’s, sugus de morango e pastilhas elásticas de amora sendo por isso desaconselhada a leitura do mesmo por parte de pessoas de bem, com sensibilidade sensível e/ou no seu perfeito juízo, pois a sua linguagem e conteúdo rudes, perversos, quiçá obscenos, poderão ferir susceptibilidades e aqui no estabelecimento não queremos ferir nada a ninguém. O estabelecimento não dispõe também de um livro de reclamações, pelo que se tiver alguma queixa, algo de mas a apontar, guarde para si. Há coisas que não se devem partilhar, tipo pensos higiénicos. Também não possui ligações com o Serviço de Urgência pelo que, se sofrer um derrame cerebral ao ler isto vai ter que ligar sozinho para o 112.

O texto que se segue é então da exclusiva responsabilidade de Mad Cows Company® com todos os direitos reservados e alguma diarreia mental. Os diálogos e outras frases apresentadas entre aspas (só as ‘’texto’’ não as ‘texto’) são retirados e reproduzidos fielmente do original, com as devidas supressões.

Atenção: Este artigo contém revelações sobre o enredo de um livro. Se quiser desistir de ler e ir embora rapidinho (que é o mais aconselhável para a sua saúde mental) clic aqui.

Resumo Resumido d’Os Maias: Carlos da Maia é criado pelo avô, Afonso da Maia, porque o seu pai, Pedro da Maia, se matou na noite em que a sua mulher Maria Monforte, fugiu com um italiano que ele havia acolhido em sua casam levando consigo a sua filha, deixando Carlos. Filha essa que Afonso julgava morta, conclusão retirada de investigações pouco felizes. O que acontece é que Maria Eduarda (vem-se a saber depois) da Maia volta a Portugal, acompanhando um burguês brasileiro, que se julgava ser seu marido, e acaba por se envolver com Carlos e juntos vivem um enorme romance. Dois anos depois de se terem conhecido, Guimarães (tio de Dâmaso Salcede, personagem de extrema importância daqui a pouco) entrega a João da Ega, grande amigo e confidente de Carlos, um caixa contendo cartas de Maria Monforte, a partir das quais se descobre que Carlos Eduardo e Maria Eduarda são irmãos. Afonso morre de desgosto e Carlos e Maria seguem rumos separados, fim o engraçado nisto é que Carlos ainda foi para a cama com Maria depois de se saber seu irmão, ‘ehh… já demos tantas mais uma não faz mal’.

Mas Os Maias são muito mais que isto. Se estiverem preparados, sentem-se bem, agarrem-se a qualquer coisa e tenham à mão um copinho de água com açúcar e um leque, pois o que estão prestes a descobrir… é mau. Muito mau.

Carlos era um engatatão e as suas experiências sexuais começaram desde cedo, o avô avisou-o logo da primeira vez que lhe pegou ao colo: ‘’Olha bem para mim. Eu sou o avô. É necessário amar o avô!’’.

O capítulo terceiro demonstra bem como foi passada a infância de Carlos, vamos centrar-nos num episódio em que Vilaça, grande amigo de Afonso, amigo íntimo, aparece no Ramalhete…

Assim que se vêem, os dois velhos procedem de imediato à apalpação e Afonso, sorridente, diz ‘‘ …E como você está rijo, Vilaça!’’, mas os olhos de Vilaça recaem sobre Carlos: ‘’Está uma linda criança! Faz gosto! (…) Mas há-de ser muito mais homem!’’, claramente um presságio do que estava prestes a acontecer.

Teixeira, o mordomo, sobe ao quarto com Vilaça e, enquanto este troca de roupa, queixa-se da forma como Afonso educa o menino… ‘’… E depois o rigor com as comidas! Só a certas horas e de certas coisas… E às vezes a criancinha, com os olhos abertos, a aguar! Muita, muita dureza’’. Coitado… quando era pequeno não comia nada, quando cresceu, até a irmã comeu.

À hora do jantar foi a desgraça, teve lugar uma orgia desumana. Deixamos-vos apenas alguns excertos porque, nem nós, temos coragem para comentar tamanha promiscuidade, eis uma ideia do que se passou: ‘’ Carlos pulava nos joelhos do avô, muito divertido com aqueles longos abraços que juntavam a cabeça dos velhos (…). E como eles, de mãos dadas, continuavam a admirar-se...’’, ‘’Mas Carlos cavalgava ainda o avô, querendo acabar outra…’’, ‘’o preceptor (…) deu a volta à mesa, rígido e teso, para vir sacudir o Vilaça…’’.

Depois há uma prova de zoofilia, pois ‘’o rapaz, sem olhar, repoltreou-se, mergulhou as mãos pelos cós das flanelas, e respondeu com um tom superior: - Já faço ladear a Brígida [que é uma égua]’’.

Mas não pensem vocês que isto era tudo na descontra, havia ciúme, Vilaça ‘’… não gostou de ver Carlos (…) saltar da cadeira, ir atirar-se ao pescoço do avô, falar-lhe ao ouvido…’’, agora não sabemos é quem é que Vilaça desejava acima de tudo… Apostamos em Carlos.

Mas tudo isto era desconhecido para outros frequentadores do Ramalhete, só a fama de Carlos havia tomado tamanhas proporções que lhe era impossível esconder…

‘’[D. Ana Silveira] Sempre detestara ver a sobrinha, uma menina delicada de dez anos, a brincar assim com Carlinhos. Aquele belo e impetuoso rapaz (…); e pela sua imaginação de solteirona passavam sem cessar ideias, suspeitas de ultrajes, que ele poderia fazer à menina. Em casa, ao agasalhá-la (…) recomendava-lhe com força que não fosse com Carlos para recantos escuros, que o não deixasse mexer-lhe nos vestidos!...’’ Mas não era só a sobrinha que Silveira tinha medo que Carlos molestasse, ela temia também pelo seu filhote: ‘’Não, com o Eusebiozinho não, filho! Não tem saúde para essas cavaladas…’’

Vilaça morreu alguns capítulos depois, não nos lembramos de quê, mas provavelmente foi excesso de Viagra.

Não se podia pedir mais deste menino da Maia, estava-lhe no sangue, já sua avó, Maria Eduarda Runa ‘’só se satisfazia à noite, indo refugiar-se no sótão com as criadas portuguesas…’’

E assim se passou a infância de Carlos, às cavaladas.

Continua…

Mad Cows Company®


09/07/2009

Teoria Da Conspiração I - A Verdade Por Detrás De Frei Luís De Sousa

O seguinte texto foi escrito sob o efeito de bem-u-ron’s, sugus de morango e pastilhas elásticas de amora sendo por isso desaconselhada a leitura do mesmo por parte de pessoas de bem, com sensibilidade sensível e/ou no seu perfeito juízo, pois a sua linguagem e conteúdo rudes, perversos, quiçá obscenos, poderão ferir susceptibilidades e aqui no estabelecimento não queremos ferir nada a ninguém. O estabelecimento não dispõe também de um livro de reclamações, pelo que se tiver alguma queixa, algo de mal a apontar, guarde para si. Há coisas que não se devem partilhar, tipo pensos higiénicos. Também não possui ligações com o Serviço de Urgência pelo que, se sofrer um derrame cerebral ao ler isto vai ter que ligar sozinho para o 112, se souber o número.

O texto que se segue é então da exclusiva responsabilidade de Mad Cows Company®, com todos os direitos reservados e alguma diarreia mental. Os diálogos e outras frases apresentadas em itálico são retirados e reproduzidos fielmente do original, com as devidas supressões; subentenda-se assim as aspas que estão ausentes, visto terem ido apanhar sol para a Caparica enquanto comem uns belos torresmos de galinha.

Atenção: Este artigo contém revelações sobre o enredo de um livro. Se quiser desistir de ler e ir embora rapidinho (que é o mais aconselhável para a sua saúde mental) clic aqui.

Todos, pelo menos quem fez o décimo primeiro ano, deu esta obra e não estava a dormir durante as aulas de Português, sabem a história do Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett, a história de D. João de Portugal que se pensa ter morrido na Batalha de Alcácer Quibir, juntamente com D. Sebastião e que volta passados uns quantos anos quando a sua mulher, D. Madalena, que o julgava morto, já tinha voltado a casar, com Manuel de Sousa Coutinho, o seu verdadeiro amor, e com ele tinha tido uma filha, Maria, e viviam, apesar dos temores de Madalena, felizes e contentes com os seus criados e o fiel amigo Telmo, aquele que sempre duvidara da morte do seu amo. Enfim, D. João volta e a família sofre uma grande afronta, sente-se desonrada, apesar de mais ninguém saber, o casalinho maravilha separa-se e dedica-se à vida religiosa, a Maria morre de over… err… tuberculose, fim.

Pois desengane-se quem acha que é só isto, quem pensa que está obra é um retrato da sociedade do século XVI, uma crítica anti-sebastianista, uma história de amor impossível – esta obra dá-nos a conhecer, ainda que subtilmente, uma outra história de amor, um crime se se passasse nos dias de hoje, um exemplo de promiscuidade pura. Falo de Telmo e Maria.

Estas duas personagens relacionam-se intimamente e não é um ‘intimamente’ qualquer, é daquele mesmo a sério. E é do conhecimento da família, que eles não fazem segredo, recorrendo a demonstrações de carinho sem pudor. D. Madalena ainda tentou fazer alguma coisa para acabar com estas poucas vergonhas, mas sem sucesso…

(Madalena, referindo-se a Maria) – És muito amigo dela, Telmo?

- Se sou! Um anjo como aquele… (esta afirmação está carregada de segundas intenções!)

- … tu tomaste um ascendente no espírito de Maria… tal que não ouve, não crê, não sabe senão o que lhe dizes. Quase que és tu sua dona (…). Parece-me… eu sei… não fales com ela desse modo, nessas coisas.

Aqui claramente D. Madalena tentando chamar Telmo à razão, fazendo-o ver que Maria é muito nova para ele. Como assim não o consegue convencer, tenta outro tipo de argumentos:

- … bem vês que não é (…) muito… muito forte.

Mas Telmo não se deixa envergonhar e responde-lhe, seguro de si, orgulhoso:

- É delgadinha, é. Há-de enrijar.

E nem deixou Madalena continuar, tratando de imediato de explicar o porquê de tanto amor àquela criança…

- E daí que começou a crescer. A olhar para mim com aqueles olhos… a fazer-me tais meiguices…

Aqui chega Maria que, enciumada, diz:

- Bonito! Eu há mais de meia hora no eirado passeando (…) e já aborrecida de esperar… e o senhor Telmo aqui posto a conversar com a minha mãe, sem se importar de mim! – Que é do romance que me prometestes?

A partir da análise desta frase é impossível não retirar a elação de que Maria é possessiva, quer a atenção de Telmo toda para ela, tendo até ciúmes da própria mãe, acusando o pobre coitado de não lhe dar romance suficiente.

Ora, tudo isto é demais para uma pré-adolescente, pelo que Maria não aguentou a pressão e acabou por se meter na droga, refugiando-se em substâncias opiáceas, senão vejamos:

(Madalena) - … conta-me do teu jardim, das tuas flores (…). O que são estas?

(Maria) - … Estas são papoilas que fazem dormir…

Se dúvidas restam ainda acerca da real existência de tal relação, atentem na seguinte didascálica:

(Maria) - … tirando aqui o meu bom Telmo (chega-se toda para ele, acarinhando-o)… Ainda restam?

Mas Maria era também assediada pelo seu tio Jorge:

- … faça muitas festas ao tio frade (…) que tu és boa como as que são boas, minha Maria…

Quando D. João chegou, Telmo, que é bissexual, ficou num dilema por não saber qual amava mais, se D. João, se D. Maria, mas o amor por Maria acabou por se revelar mais forte.

E a história de D. João ter dito que não queria que dissessem que ele estava vivo, por amor, por não querer desonrar a sua mulher, a ‘sua viúva’, é treta. Ele não queria era ser chamado de cornudo. Antes morto que cornudo. Aí é que está.

É assim revelada a verdadeira história do livro Frei Luís de Sousa. Só não vê quem não quer. Ou… quem está na posse de todas as suas faculdades mentais.

Não percam nos próximos dias, O Significado Oculto d'Os Maias. Ou então percam, podem cá vir só daqui a um ano, porque nós não fazemos intenções de apagar isto. A menos que me nos obriguem. Não devem fazer isso... só faziam se tivéssemos falado do Sócrates.

Hum? Quem é que falou no Sócrates?

Mad Cows Company®



07/07/2009

Aviso

Como se irão aperceber ao longo dos próximos post's, as grandes obras, os grandes nomes da literatura portuguesa escondem por detrás da mascará de retratos épicos, histórias incríveis, abominantes, reveladoras de mentes perturbadas, nas quais o sexo é a personagem principal: homossexualidade, bissexualidade, orgias, pedofilia, zoofilia e até legumofilia. Tudo serve de mote para o desenvolvimento da promiscuidade à paisana.

É a imperdível saga da Teoria Da Conspiração, desenvolvida por duas pessoas adeptas do paracetamol e aromas amorangado e amorizado. Sem pudor e sem medo, finalmente a verdade.
A não perder.

Sluty [aka Parvinha](a partir de agora e por enquanto em parceria) com Fucking Bitch

05/07/2009

Michael Who?

Porque é que as pessoas não páram de falar do Michael Jackson?
Eu vou fugir à regra e não vou falar do Michael Jackson.
Michael Jackson... quem é?
Nunca ouvi falar do Michael... quê? Jack...son, sim, é isso.
Não sei quem é, só sei que ando com uma vontade louca de ouvir isto.

Mas não sei quem é. Quem é?
Eu tinha medo...'Cause this is thriller, Thriller night...

Parvinha

30/06/2009

Coisas Engraçadas (Ou Não, Há Sempre Essa Vertente)

O meu pai chega-se ao pé de mim quando eu estou a ver fotografias antigas, vá, do ano passado e, ao olhar para esta fotografia,
pergunta com o mais sério dos ares:

- Filha, andas a fazer parkour?
Err... sim, de um muro com quarenta centímetros. Uhuh, grande adrenalina. Perigoso...
- Não pai, sou só parva.

E assim se destrói qualquer ponta de orgulho que um pai possa ter por uma filha.

Parvinha


27/06/2009

Post Acocózado

Quando imaginam a pessoa perfeita...

... Têm noção que ela tem que cagar, não têm?

Aposto que ainda ninguém tinha pensado nisso.

Parvinha

20/06/2009

Prazer Mórbido

Desde ontem que ando com esta pergunta na cabeça: Quem foi o animal sádico que demoninou o raio do cemitério de Cemitério dos Prazeres?

Fui investigar e, ao que consta, este cemitério foi criado devido à necessidade de enterrar pessoas (pois.) após um surto de cólera morbus*, no ano de 1833 e tem este nome devido à Quinta que ocupava o espaço onde foi construído o cemitério. Menos mal.
Mas quer dizer... Cemitério dos Prazeres, não sei o que é que lá andaram a fazer, mas podiam tê-lo ido fazer para outro lado, digo eu.
No decorrer da minha pesquisa, fiquei também a saber que este cemitério está aberto todos os dias da semana, com um horário de funcionamento das 9:00h às 17:00h, se procuram Prazeres, é em Lisboa, já sabem.

* fiquei... ao clicar no link desta doença, pois a cólera provoca 'diarreia intensa, volumosa e aquosa, tipo água de arroz' enough with the descriptions, alright?. E que 'a sua transmissão é directamente dos dejectos fecais de doentes por ingestão oral, principalmente em água contaminada'.
Fiquei a pensar nas outras formas de ingerir oralmente dejectos fecais.
E não foi bom.

Parvinha


14/06/2009

Sem Dúvida, O Pior Post De Sempre


Eu chego para jantar e lá estava ela: negra, normal, sem interesse, de aspecto carregado, antiquado, ...
E eu fiquei desolada, sendo de imediato atraída para as trevas e já pensava que não iria mais de lá sair, senão quando, inesperadamente, ao tirar a tampa, sou assolada, banhada, inundada por uma enorme sensação de júbilo!
Reluzente, bonita, moderna, luminosa,



Uma tampa pop-up! Eu sempre quis uma tampa pop-up!

Felizmente, nem tudo é o que parece.

Parvinha



11/06/2009

Ando Com Uma Vontade Louca

De deitar água numa extensão eléctrica tripla e meter lá a língua.



Parvinha





10/06/2009

Post Que Pretende Desenvolver As Capacidades Cognitivas Do Leitor Bem Como A Sua Imaginação (ou: Não Leiam Que É Mau)

Esclarecimento do último post:

Afinal aquilo não é romântico. Resolvi ir ler o site onde encontrei a imagem, a fim de saber ao certo do que se tratava. Mais valia não ter ido, fiquei desiludida. 
Afinal aquilo são duas freiras que se supõe terem sido enterradas vivas, vá, esta parte até tem piada! ... mas são duas freiras, não quero, assim não gosto, assim não brinco.

Primeiro Teste: Por que é que terão enterrado as freiras ainda com vida?

Estava já no autocarro, dentro da garagem da Rodoviária do Alentejo quando, sem que nada o anunciasse, aconteceu o pior. 
De dentro de uma sala escura, saem dois homens.
Um deles abotoava (in)discretamente a berguilha, o outro limpava as mãos com um trapo.

Segundo Teste: O que é que eles fizeram lá dentro?

Espero que não pensem o mesmo que eu (digo no próximo), senão será a prova irrefutável de que algo de muito ... nem encontro palavras, se passa.
Parvinha

07/06/2009

Juntos Pela Morte Fora

A passear pelo google (amigo, estás aqui [apontando para o coração].) deparo-me com isto:


Estes resistiram à fatalidade (ahah, brilhante! não.) do 'Até que a morte nos separe' e levaram para o amor para cova, no bom sentido. (?)
Olho para isto e não consigo deixar de pensar que é tão bonito, juntos na morte.
Queres ficar assim comigo?

Agora pergunto, será que o que eu tenho é grave?

Parvinha




04/06/2009

Agradeço A Deus

Por não haver câmeras no autocarro que filmem as figuras que eu faço a ouvir música, os esgares que eu faço a imitar o que oiço e sem emitir qualquer som (felizmente).
Louvado sejas, Senhor, Piaçaba Santíssimo.

E já agora, se não for pedir muito, poderá, oh divindade, impedir-me também de cantar e dançar no meio da rua quando penso que não está ninguém a ver e principalmente quando vejo que está ali alguém que a qualquer momento pode olhar?

Fiel a Ti.

Parvinha

03/06/2009

Desculpa

Porque nem sempre nos entendemos da melhor forma.
Porque mal-entendidos dão azo a grandes confusões.
Porque eu sou impaciente.
Porque eu não digo o que devia.
Porque eu digo o que não devia.
Porque não respeito quando não dizes o que devias.
Porque não percebo as tuas reacções.
Porque não percebo as minhas reacções.
Porque tenho as reacções que tenho.
Porque não percebo o teu silêncio.
Porque não respeito o teu silêncio.
Porque sou parva para ti.
Porque me deixo levar por sentimentos de raiva.
Porque me chateei, talvez sem razão.
Porque pensei que aquele fosse o toque de entrada.
Porque me fui embora.
Porque me soube bem ir embora.
Porque não me arrependo de ter ido embora.
Porque eu sei que ficaste magoado, irritado, triste, zangado.
Porque não olhei para ti.
Porque fui pelo lado contrário de onde estavas.
Porque ajo assim.
Porque tenho andado de mau-humor.

E

Porque não gosto disto.
Porque quero estar bem contigo.
Porque tu me és importante.
Porque ninguém fica bem assim.
Porque me apetece muito ver-te sorrir.
Porque te quero.

E porque te amo. Muito.

Sílvia

Ele não gosta da minha música, Ele não se ri das minhas piadas, Ele ignora-me quando eu digo parvoíces, Ele irrita-se com tudo o que eu faço, Ele compara-me com coisas/pessoas que O irritam, Ele não gosta do meu blog, Ele fica chateado quando lê o meu blog, Ele acha que eu gosto mais do Brad Pitt do que d'Ele, Ele acha que tudo o que eu digo ou faço é com o intuito de O chatear. Ele vai ficar chateado se ler isto.

Mas no fundo Ele é um querido, extremamente adorável e faz-me sentir maravilhosamente bem. É d'Ele que eu gosto, é por Ele que eu quero continuar a levantar-me da cama e a deitar-me nela, err... (tia, tu não leste isto. press delete.) porque é Ele que me mostra o sentido que a vida tem. E porque Ele diz que me ama e eu acredito.
Mesmo assim, Ele vai ficar chateado quando (se) ler isto. E vai ficar ainda mais chateado por eu estar a dizer que Ele vai ficar chateado. E por ter repetido.


- Não gosto de ver as pessoas ali com a cara que a Sílvia tinha. Não estavas com prazer nenhum a fazer aquilo, pois não?  (Stor de Educação Física)
Err, expliquem-me lá que prazer é que se pode ter a dar cambalhotas com vinte alminhas a olhar para nós? 

Parvinha

Post Scriptum - Desculpa.


02/06/2009

Toma!

Afinal não tive doze vírgula treze.
Não é destestável quando raparigas de dezassete anos se armam em pitinhas de pré-primária (lá, lá, lá, quem diz é quem é.)? Ao ponto de ir fazer queixinhas à Directora de Turma, ai ela tinha uma coisa errada no teste e a stora não descontou, nós tínhamos não sei quê e ela descontou. Que odiável, que coisinhas irritantes.
ERA UM NÚMERO que estava mal. No final, o resultado, estava bem, minha parva.

...
Mas, como eu não gosto de injustiças, devolvi o teste e pedi que me descontasse a porra do exercício.
E qual é o meu espanto senão quando o teste me vem parar novamente às mãos e eu me vejo impossibilitada de não largar um sonoro, 'então ainda tenho mais?!'
- Sim, tinha-me esquecido de te dar cotação aí no último.
AHAH: doze vírgula oito.
Não é lá grande subida, não é grande nota...
É treze. Chupa!

Parvinha

01/06/2009

É Pá (Palavrão)

Ai! O teste de MACS correu-me tão bem! Não estava nada à espera! Correu-me incrivelmente bem! Tenho que ir ter boa nota! Só o último exercício é que está bastante aldrabado, o resto: espectáculo!
É pá, já tenho mais uma coisa mal, mas não há-de ser nada...

Resultado final: DOZE. Ai não, doze vírgula três.
Nunca mais faço comentários: corre bem - nota cocó, corre mal - grande nota.
Mas pá... Estou mesmo chateada, é um bocado frustrante. Ando a estudar para quê? Aquilo que eu estudo não se reflecte minimamente nas notas. Minimamente.
Mas também, olhem, defequei. Agora só preciso de tirar um excelente treze e meio no exame para ter um miserável quinze no final do período à maravilhosa disciplina de MACS.
Estúpida.

Parvinha

27/05/2009

E Puff...

... Não, não se fez o Chocapic. Mas podia. 
E depois do desespero puro e duro, é oficial.
Posso agora dizer com todas as letras, sem medo de represálias, sem qualquer sentimento de remorso e sem o mínimo respeito que, agora, finalmente, estou oficialmente a cagar-me para tudo (escolarmente falando) o que não seja Geografia A ou Matemática Aplicada às Ciências Sociais. 
Testes: Acabaram.
Trabalhos: Finaram.
Estudo: Está quase, quase.
Agora é uma semana de descanso, depois estuda-se para os belos dos exames e depois...

FINITO! Verão! Praia! Rambóia! 
E outro tipo de desespero... que há-de ser pouco, se Piaçaba quiser.

Parvinha

23/05/2009

Diz Que É Uma Espécie De Desafio

Andava mesmo sem assunto para post.
Então, o João, mandou-me... não, não me mandou à merda. Mas podia.

...
Botar este selo  

E linkar o Blog que me desafiou (feito lá em cima).

Depois tenho que escolher cinco momentos da minha vida que mereciam ser repetidos em câmara lenta e HD. Ora:

Primeiro - Alcochete com o André.
Segundo - Quando o André me beijou pela primeira vez.
Terceiro - Ver Simpsons com o André.
Quarto - Todos os momentos bons com o André.
Sou só eu, ou estamos mesmo a girar à volta do mesmo assunto? Não tenho culpa de só ter essa perfeição na cabeça. Quê? Ao menos não é oca. 
Quinto - LONDRES! Infelizmente, sem o André...
Mudei de assunto, viram? 

Não vou impingir isto a ninguém.
Suit yourself.

Parvinha