E Puff...

... Não, não se fez o Chocapic. Mas podia. 

E depois do desespero puro e duro, é oficial.

Posso agora dizer com todas as letras, sem medo de represálias, sem qualquer sentimento de remorso e sem o mínimo respeito que, agora, finalmente, estou oficialmente a cagar-me para tudo (escolarmente falando) o que não seja Geografia A ou Matemática Aplicada às Ciências Sociais. 

Testes: Acabaram.

Trabalhos: Finaram.

Estudo: Está quase, quase.

Agora é uma semana de descanso, depois estuda-se para os belos dos exames e depois...

FINITO! Verão! Praia! Rambóia! 

E outro tipo de desespero... que há-de ser pouco, se Piaçaba quiser.

Parvinha

Diz Que É Uma Espécie De Desafio

Andava mesmo sem assunto para post.

Então, o João, mandou-me... não, não me mandou à merda. Mas podia.

...

Botar este selo  

E linkar o Blog que me desafiou (feito lá em cima).

Depois tenho que escolher cinco momentos da minha vida que mereciam ser repetidos em câmara lenta e HD. Ora:

Primeiro - Alcochete com o André.

Segundo - Quando o André me beijou pela primeira vez.

Terceiro - Ver Simpsons com o André.

Quarto - Todos os momentos bons com o André.

Sou só eu, ou estamos mesmo a girar à volta do mesmo assunto? Não tenho culpa de só ter essa perfeição na cabeça. Quê? Ao menos não é oca. 

Quinto - LONDRES! Infelizmente, sem o André...

Mudei de assunto, viram? 

Não vou impingir isto a ninguém.

Suit yourself.

Parvinha

Aventuras

Ia ela no seu caminho a fim de fazer a apanhação do autocarro, quando vê um caracol. O que a faz pensar...
Uma aventura é...?
Um caracol atravessar a estrada no Parque Eduardo VII à noite. E o pior perigo nem são os carros.
E pronto, é aqui que alguém que se poderia estar a sentir estúpido, deixa de o fazer porque percebe que há gente pior. Bem pior.

Uma aventura foi também a minha ida ao cabeleireiro.
- Corte o menos possível.
- Mas tens aqui umas pontas muito estragadas...
- Corte.
Um terceiro elemento perguntou o preço da tesoura...
- Oh, foi... Cento e cinquenta euros.
(Quê?! Um tesoura por cento e cinquenta euros? Granda peta.)
O mesmo terceiro elemento elogiou a tesoura...
- Oh isto é um espectáculo, parece que estou a cortar manteiga, olhe para isto.
E, dito isto, agarra em tufos de cabelo MEU e corta alegremente. Oláá?! Já chega! Pára, minha parva!
- Eu não gosto de cortar muito.
Ya, nota-se.
Resultado: estou com um cabelo mínimo. Ainda está molhado, não parece mau de todo. Mas vai secar.
Cheira-me que vou ficar com um ar algo parolo.

Outra coisa que me irrita são apresentações orais.
Não consigo... Tremo tanto, tremo mais que gelatina, não suporto ter tanta gente a olhar para mim. Ainda desisti a meio, mas a Senhora Professora hoje estava simpática, deixou-me acabar no fim.
Que raiva, é que o trabalho até estava giro, se eu não fosse estúpida, tinha sido uma coisa bastante engraçada e bonita de se ver.

Parvinha

Conclusões - II

O mote do post de hoje são as conversas estranhas de sala de aula.
O seguinte excerto é retirado da última aula de Geografia, todos os direitos de autor estão reservados e pagos com bolos*.

Pessoa Um - Eu lembro-me de ele ter aparecido aí com uma pistola, a querer matar a namorada.
Pessoa Dois - E fui eu quem se pôs à frente dele, se ele disparasse era contra mim, não disparava sobre ela.
Pessoa Três - Fogo, que coragem.
Pessoa Dois - Parou-me o sangue nas veias.
Pessoa Um - Então e que é feito dele agora?
Pessoa Dois - Está na tropa.
Pessoa Um - O quê? Depois do que ele fez, vai para a tropa?
Pessoa Dois - Acho que é pelo que ele fez que foi para a tropa.

Conclusão**: Ah tentaste matar a tua namorada? Excelente iniciativa! Como compensação, vais para a tropa, vamos dar-te uma arma para as mãos, vais treinar e para a próxima não a tentas matar - acertas em cheio.

Pessoa Três - Então mas eles agora ainda estão juntos, não estão?
Pessoa Dois - Não!

Conclusão: A Pessoa Três não é lá muito inteligente. Quê? Era qualquer coisa do género, ah tentaste matar-me? Tão querido, dá cá uma beijoca, vamos ser felizes para sempre, não?

É normal...
Professoa de Português, com o mais sério dos ares:
- Vocês sabem, meninos, por que é que a Gripe Suína tem viajado de avião?
Nós, ignorantes, crentes que dali sairia algo de produtivo, deitámos cá para fora um sonoro não, de pulmões e coração aberto, ao que recebemos de resposta...
- Porque de barco enjoa!
? Mas deixem lá que ela a seguir pediu desculpa, pois aquilo era o melhor que se conseguia arranjar àquela hora da manhã.

* 'Se alguém tiver negativa, eu pago-vos um pequeno-almoço, se tiverem todos positiva, pagam-me vocês a mim. Vou cada dia com um ao bar, que é para os comer a todos' (Professora Dádá) - Felizmente, eu escapei. Não fui comida pela Senhora.
** Esta conclusão é fruto das mentes brilhantes, fundadoras e únicas sócias de Parvinha&Fuckin' B. Companhia Limitada (Mentalmente).

Devia estar a estudar para Geografia, é parecido.
São coisas que aprendo lá.

Parvinha

Choro Compulsivo

Estava aqui a pensar (sim de quando em vez lá calha.) em qual será o dia em que a minha tia me vai entrar pelo quarto adentro, estando eu a chorar compulsivamente e eu não a vou conseguir convencer que é só a gozar.

Sim, eu choro muitas vezes, só para treinar, não lhe perder o jeito. Há quem jogue futebol, há quem jogue xadrez, há quem dê cambalhotas, eu choro. 

A minha técnica é muito simples, imagino uma situação delicada, normalmente a discutir com alguém, e depois deixo-me entranhar por ela e escorrego pela porta até ao chão onde fico a chorar, ou então puxo o cabelo e gesticulo muito, enquanto choro incontrolavelmente como se a maior das tristezas se tivesse abatido sobre mim.

Também o faço nas aulas, quando a Milene fere os meus sentimentos, coisa que ela faz muitas vezes. 

E porquê? Porque é giro.

Aaai, hoje estive com a coisinha mais fofinha do mundo ao colo. Um bebé tão pequenino, tão querido, tão sorridente, tão adorável, tão lindo, o resultado de uma mistura entre Labrador e Golden Retriver. Preto. Lindo! Aliás, estive com três bebézinhos desses mas aquele, pronto... eu prometi comportar-me bem daqui para a frente, prometi que ia participar mais activamente em acções de cariade, prometi ir à missa dominical, prometi escrever uma carta ao papa para o apoiar na cena dele contra os preservativos, chorei baba e ranho, gritei, acorrentei-me às grades, fiz greve de fome, ameacei cometer o suicídio, enfim: superei os limites do aceitável na condição de ser humano suplicante. Mesmo assim não consegui trazer o cão para casa.

Mentira, eu só apertei o desgraçado entre os meus braços enquanto ele me lambia os dedos e depois (três horas e meia depois) o entreguei relutantemente, err... voluntariamente ao dono, sem oferecer qualquer tipo de resistência só lhe mordi as mãos, mas isso também não é nada.

Outra coisa que me irrita é o Herpes Labial, principalmente pela sua temida possibilidade de contágio e a sua beleza natural, felizmente existe o bem-dito Zovirax, que me secou esta morraça, que me apareceu em quantidades astronómicas como nunca antes visto na História da Humanidade e quiçá da Vida Alienígena, em apenas um dia e meio. Agora está seco, mas com ferida, parece que ando toda lambusada de chocolate. Ao menos parece chocolate.

Pergunta: Por que é que os médicos usam máscaras enquanto operam?

Resposta Automática: Para não se babarem para dentro dos doentes, pois a saliva tem propriedades ácidas que podem provocar infecções.

Ainda tenho um bocado de uma unha na boca.

E ainda não estudei nada.

Parvinha

Tendência Para Matar

Fim-de-semana passado, três dias em casa, mesmo bom!
Pensamento anterior ao fim-de-semana prolongado (prolongado.... o fim-de-semana teve a mesma conta de dias, mas enfim.): vou aproveitar o tempo para adiantar o que tenho para fazer. Vou fazer o trabalho de Inglês, o texto para Português, vou estudar para Geografia durante os três dias, para não ter que estudar muito num só dia, começar a resumir a matéria de História e vou até dar uma vista de olhos na matéria de MACS, a ver se a percebo de uma vez.
Pensamento de domingo à noite: Devia ter feito o trabalho de Inglês, o texto para Português, começado a estudar para História e ter dado uma vista de olhos na matéria de MACS a ver se a percebia de uma vez e ter estudado mais um bocado para Geografia, tendo em conta que vou ter teste terça-feira. Aaai, estou deprimida. Não, não estou nada. Mais ou menos. Devo sofrer de TPM, sempre achei que tudo isso era treta, mas agora que penso... já não sei. Acho mesmo que fico mais deprimida, numas vezes, mais irritável (e consequentemente mais irritante) noutras.
Mas, em vez de pegar nas folhas geográficas que estavam ali mesmo ao lado, fiquei sentada na cama, a fixar atentamente uma gaveta que se encontrava semi-aberta, a pensar aaai como seria bom não ter nada para fazer (como se mudasse alguma coisa...), podia ficar deitada na cama, a olhar para o tecto (sim, eu gosto de olhar para o tecto, há problema?)...
Depois, ainda em estado bem vísivel de embriaguez de estupidez, comecei, ao som de Me Gustas Tu do Manu Chao (é pá, estava a passar na Rádio.), a dançar com os olhos e os dois dedos indicadores das mãos. Faço o trabalho de Inglês quarta-feira à tarde.
Passou-se a quarta-feira à tarde. Faço trabalho de Inglês sexta-feira à tarde.
Já é de noite. Se eu tenho o trabalho feito? Tenho aqui o livro aberto... Está quase, nunca estive tão perto de o fazer.
Amanhã e depois vou estudar para História e para Geografia (sim, vou ter teste outra vez).
Vou mesmo. Vou.
Ou então só no domingo. Ou segunda-feira. Logo se vê.

Ahh! E afinal não era TPM. Devo estar grávida.

Parvinha

Parvidades Parvas - O Regresso Do Rei

Doze dias. Doze dias foi o suficiente para perceber o quão importante és para mim.
Doze longos dias em que senti falta das tuas páginas em branco, com um b, um i, os atalhos para inserir links, imagens, vídeos, da verificação automática, para bloquear os textos... Espera aí. ONDE É QUE ESTÁ O COISO PARA MUDAR O TIPO DE LETRA? O TAMANHO? A COR?
... Clica antes em 'Redigir' em vez de andares a 'Editar Html', minha estúpida.

É muito mau dizer que...
No domingo falei com frangos.? É verdade. Cheguei ao pé da capoeirazinha deles e disse: 'Cócórócócó, Baca, baca' e eles de imediato se levantaram, ficando em sentido, o que me fez pensar que eles eram soldados, Frangos-Soldado, que estavam na capoeira da minha avó a cumprir uma qualquer missão e que, por qualquer razão que me é desconhecida, pensaram que eu era seu superior. Ou então assustaram-se com a minha voz cavernosa - o que, convinhamos, é bem menos provável.

Ontem, 07:45h da manhã, ia eu toda contente no autocarro, com o Sol quente a bater-me na cara, boa música nos ouvidos, tudo apontava para que aquele fosse ser um BOM DIA, com maiúsculas e tudo, senão quando, de repente, subitamente, inesperadamente, o pior acontece. Ao virar da curva, chegando a Santiago, vejo um grupo de pessoas, com os seus coletes reflectores cor-de-laranja, um pau na mão com um gajo /boneco lá espetado no cimo, a caminho de Fátima, pagar pseudo-promessas, é pá... Vão, vão e agradaceçam-lhe o facto de não ter sido eu a conduzir aquele autocarro. Ou então agradeçam ao meu pai por não me ter feito uns aninhos antes, de modo a que eu tivesse já carta e trabalhasse na Rodoviária do Alentejo.

Eu tentei, juro que tentei, tentei com muita força, tentei resistir, eu não queria mas uma vontade apoderou-se da minha mente, tomou controlo do meu corpo, as minhas mãos não conseguiram largar, foi simplesmente mais forte que eu. Eu ia rebentar só duas ou três, mas só consegui vir para aqui depois de rebentar um saco inteiro de daquelas bolinhas de ar.

Pois é, depois de todo este tempo de ausência eu voltei. Sim, e sei no que estão a pensar, para isto, mais valia teres estado quieta, mas eu quero é que vocês... me percebam, tenham em conta o facto de se me terem acabado os ben-u-rons e assim. Enfim.
Um bem-hajam.

Parvinha