O cartão não funciona em qualquer lado, Portugal não está preparado para receber o CC, pronto, ainda estamos no inicio não vamos já criticar mas… será que não deveriam ser criadas primeiro as condições necessárias para o seu bom uso? É que são documentos necessários, sem os quais nada (em termos de serviços públicos) se faz. São necessárias medidas para que este cartão cumpra o seu principal objectivo, por outro lado, só vai complicar ainda mais as coisas, provocar atrasos, enfurecer (ainda mais) os ânimos dos portugueses.
É só uma dica, gente do poder (não mencionei Sócrates tal como havia prometido), é uma coisa a pensar – um dia destes… quando acabarem de distribuir os Magalhães (que (hey!) agora têm novas aplicações, vi há bocado no telejornal).
Continuando com o C.C., não podia deixar de mencionar as voltas que deu esse nome. Há muito que se ouvia falar deste cartão, primeiramente com o nome de Cartão Único, abreviando, o C.U., escusado será dizer que este nome foi sendo alvo de chacota, através de comentários irónicos como ‘dê-me lá o seu C.U. se faz favor’ ou ‘o seu C.U. caducou’ ou ainda ‘a banda magnética do seu C.U. não é reconhecida pelo sistema’, é incrível a imaginação das pessoas do século (que século?) em que vivemos. Pois bem, para evitar semelhantes brincadeiras, o nome foi mudado, agora não temos mais a preocupação de ter alguém a pedir o nosso C.U.
Deixámos a possibilidade de ter um C.U. para ter uma Cara de Cu (C.C.).
‘Dentro das cidades podem ser criadas indústrias não poluentes, como a joalharia ou alta-costura, indústria de guarda-chuvas, bem, mas isso está incluindo na alta-costura.’, isto dito pela Senhora Professora de Geografia há dias atrás e desde então não consigo deixar de pensar nesses chapéus-de-chuva haute coture, feitos com pele leopardo ou cobra, com ouro e diamantes. A Senhora até pode ter tido o seu ‘quê’ de razão no que disse, mas teve a sua piada.
Até à próxima inutilidade,